jueves, 13 de junio de 2013

RESUMO I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA DE ENFERMAGEM



ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE LISBOA. PORTUGAL

29, 30 Y 31 DE MAIO 2013. LISBOA

Toda a informaçâo disponivel em:

INAUGURAÇÃO


FOTO 001 João Fernandes, Germano Couto, Olga Ordaz e Oscar Ferreira

Sessão de Abertura
Germano Couto. Bastonário da Ordem dos Enfermeiros
Oscar Ferreira. Oliveira. Presidente da ANHE
Olga Ordaz. Vice Presidente da ESEL
João Fernandes. Representante da Comissão Científica e Presidente da APE

Conferência: Linhas de Investigação em História de Enfermagem. Francisca Hernández Martín. Profesora Doutora. Universidad Complutense de Madrid, España. Presidenta del Seminario Permanente para la Investigación de la Historia de la Enfermería y de la Asociación Nacional de Investigadores de la Historia de la Enfermería.
 
FOTO 002 Oscar Ferreira e Francisca Hernández Martín

Ele se referiu em sua declaração:
1 Nossa experiencia
2 História: objeto de nossa pesquisa
3 A missão da Universidade
4 Pesquisa vamos funcionar e que requer
5 O que a pesquisa. Áreas de Pesquisa
6 Olhando para o futuro
7 Conclusão

Contamos: Estudos de História ações humanas. Explicar os fatos, entender e interpretar esses fatos é a tarefa da pesquisa histórica. O método histórico-crítico requer o conhecimento de outros métodos e técnicas historiográficas para conseguir reconstruir a verdade das ações humanas. A heurística, a crítica e a hermenéutica. O papel da história e da verdade da história. A consciência histórica.

Mesa Redonda: História das Escolas de Enfermagem: correntes e percursos. Moderador: Jorge Ferreira.

A Escola de Enfermagem Dr. Ângelo da Fonseca. Ana Isabel Silva. Doutoranda em História Contemporânea, pela FLUC. Historiadora do Município de Ponte de Sôr. Presente trabalho consiste num estudo monográfico sobre a Escola de Enfermagem Ângelo da Fonseca, desde as suas origens, no último quartel do século XIX, até à actualidade. Trata-se da primeira escola de enfermagem criada no país, apesar de, na sua versão inicial, ter durado apenas alguns meses. A expressão usada no título, «Da arte de enfermeiro», corresponde à designação atribuída na revista Coimbra Médica a uma das quatro primeiras disciplinas leccionadas, em 1881, na então Escola de Enfermeiros dos Hospitais da Universidade, pelo professor Costa Duarte.

FOTO 003 Jorge Ferreira, Ana Isabel Silva, Hélder Henriques e Oscar Ferreira

A história da enfermagem, e em particular a das escolas de enfermagem, é um tema ainda muito pouco tratado em Portugal, tendo sido necessário, para reconstituir o contexto em que a Escola Ângelo da Fonseca nasceu e evoluiu, recorrer a bibliografia estrangeira e, sobretudo, a investigação própria. No que respeita à Escola propriamente dita, existem algumas publicações, com destaque para a obra Dez anos de História dos Hospitais da Universidade de Coimbra sob a direção do Prof. João Porto e os artigos da autoria da enfermeira Nídia Salgueiro, publicados na revista Referência. Trata-se, no entanto, de contributos que se reportam essencialmente aos anos cinquenta e sessenta do século XX, existindo um vazio bibliográfico para os períodos anteriores e posteriores.

Recorremos essencialmente a dois tipos de fontes, as impressas, em particular legislação e variadíssimos jornais e revistas de carácter generalista ou científico (médicas ou de enfermagem), sobretudo para os períodos iniciais e até à década de 1950, e a documentação conservada no Arquivo da Escola Superior de Enfermagem Dr. Ângelo da Fonseca.

Escola Técnica de Enfermeiras – (1940-1968). Óscar Ferreira. Presidente do primeiro simpósio de História de Enfermagem. Professor ESEL. Investigador ui&de. Introdução: Fundação na cidade de Lisboa da Escola Técnica de Enfermeiras do Instituto Português de Oncologia (Decreto n.º 30 447, de 17 de Maio de 1940). Iniciou nova orientação no ensino de enfermeiras - modelo de formação anglo-americano. Finalidade - formar enfermeiras polivalentes. Outros fins: Discutir como surgiu e evoluiu, no âmbito do Ministério da Educação Nacional, a Escola Técnica de Enfermeiras e Identificar como procurou influenciar o ensino da Enfermagem e a sua prática tanto a nível nacional como internacional. O planeamento: Desde 1935, envolvimento da Fundação Rockefeller, Direcção Geral de Saúde e Instituto Português de Oncologia. Direcção Geral de Saúde captou as atenções da Fundação. Instituto Português de Oncologia conseguiu condições para edificar uma escola de enfermeiras para os hospitais e a saúde pública. Fundação Rockefeller garantiu, entre 1935 e 1939, a preparação de três enfermeiras portuguesas na América do Norte e assegurou a consultoria técnico/financeira do projecto e da sua instalação. Comissão instaladora nomeada em finais de 1939. Dela fazia parte uma das enfermeiras portuguesas que a Fundação Rockefeller havia formado. Coube-lhe com o apoio da assessora de enfermagem da International Health Division, preparar o primeiro plano de estudos, o regulamento escolar, seleccionar as alunas e adaptar o espaço de um edifício da Avenida da República às necessidades de ensino e de residência para as alunas.

FOTO 004 Oscar Ferreira, María Isabel Soares, João Lobato, Manuel Solórzano e Isabel Ferraz

Conclusão: A minha intenção com esta comunicação foi a de tentar desvelar um pouco do véu da história de uma Escola de Enfermagem que considero sui generis na sua unidade e unicidade institucionais no período que vai de 1935, data em que começou a ser conceptualizada, até 1968, momento a partir do qual ficou impossibilitada de cumprir o seu ideário e de completar o projecto a que se tinha proposto. Resta-me confirma-se o relevante valor documental e patrimonial do seu Fundo Documental e Museológico e agradecer aos Professores Doutores Justino Magalhães e Áurea Adão toda a orientação recebida, à FCT o apoio pela bolsa concedida e à ESEL todo o apoio no seu desenvolvimento e interesse manifestado.

Assinatura Imagética das Escolas de Enfermagem Brasileiras na Imprensa Ilustrada Nacional (1890 – 1923). Fernando Porto. Professor Doutor da EEAP/UNIRIO, Vicepresidente de ABRADHENF. Brasil. Apresentou a História das Escolas de Enfermaria Brasileiras em formato filme. Muito boa montagem, espectacular exposição de seu trabalho.

FOTO 005 Carátula do filme. Fotografías

A Enfermaria do Convento de Mafra: Contributos para história de enfermagem em Portugal. Séculos XVIII-XIX. Isabel Ferraz. Professora Doutora ESEL. Investigadora ui&de. Professora 1º de Enfermagem. QUESTÕES: Quem eram os prestadores de cuidados? Que cuidados prestavam? A quem se dirigiam? Como documentavam? Como era o quotidiano de vida na enfermaria?

Enfermería Avanza (Enfermagem Avança): Um projeto de disseminação do conhecimento produzido em Enfermagem / História da Enfermagem (2007 – 2012).
Manuel Solórzano Sánchez. Enfermero. Hospital Universitario Donostia. Osakidetza. Colegiado 1.372. Excelentísimo Colegio de Enfermería de Gipuzkoa. Miembro de La Red Iberoamericana de Historia de La Enfermería.

Origem: A enfermagem é uma profissão antiga e jovem ao mesmo tempo. Antiga porque na luta pela subrevivência humana sempre esteve uma mulher, que cuidou das crianças, idosos, doentes, feridos… Também é uma profissão jovem porque até ao século XIX da nossa era não tivemos à disposição uma formação especifica para esta profissão hoje conhecida como enfermagem. Em Feminino Plural: As mulheres ocupam-se do contorno próximo, especialmente de tudo o que está relacionado com os cuidados, circunstância que marcou a base da história.

FOTO 006 Manuel Solórzano

Enfermagem Profissão Jovem: Florence Nightingale, desde meados do século XIX assenta as bases da Enfermagem profissional. Primeiro consolida a formação teórico-práctica das enfermeiras que ao longo do século XX alcança o âmbito universitário. Progresso nos últimos 50 anos: Ao redor de 1950 generalizou-se a ideia de estabelecer-se um corpo de conhecimentos e o desenvolvimento de uma base cientifica de enfermagem, assim em 1952 Hildegard Peplau desenvolve a primeira teoria do exercicio profissional de enfermagem.

Assentando o Corpus do Conhecimento:
Enfermeiras
Enfermeiras especialistas
Licenciados em enfermagem
Mestre em Enfermagem
Doutor em Enfermagem

Trabalho diário
Investigação
Docência

Sociedade Atual: Globalização. Empoderamento das mulheres nas sociedades avançadas. Capitalismo: modelo económico dominante. Visibilidade: Cultura visual: uma imagem vale mais do que mil palavras. O que não se vê não existe. Investigação – Tecnologia: Tecnología e I + D + I são os elementos mais impulsados desde os sistemas de saúde e universitários. Imediatismo: As TICs facilitam conhecer em tempo real tudo o que acontece no mundo. Alteração e Evolução Permanente: Tudo evoluciona e cada vez mais rápido.

FOTO 007 Manuel Solórzano. Brilhante exposição de Enfermagem

HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
Civilização Antiga: Cada civilização tinha as suas práticas curativas. Os cuidados eram congratulados pelos homens e mulheres nos tempos antigos (Grecia, Roma, etc.). No antigo Egipto, quem se encargava dos cuidados eram as mulheres e os escravos. Época Cristiana: Influência da igreja católica: pode-se chegar ao céu através da caridade e do cuidado: AS MULHERES PODEM SER SANTAS CUIDANDO. Surge a ordem das Diocesanas. Idade Média: Combina-se o militarismo, a religião e a caridade. Ordens militares e ordens religiosas.

As Ordens Militares No Reino de Portugal: A Ordem dos Templários; A Ordem do Hospital; A Ordem de Évora – Avis; A Ordem de Santiago; A Ordem de Cristo. No Renascimento: Fray Juan Gilbert Jofré funda o primeiro hospital psiquiátrico em Valencia 1409.

Época Colonial: A atenção médica estava limitada às familias opulentas. Doenças mais comuns: papeiras, sarampo, febre amarela e tosse Ferina. Enfermagem Século XIX: Enfermagem moderna. Cuidados no hospital. Precisa-se uma formação. As Escolas de Enfermagem seguiam a filosofia Nightingale. A História da Enfermagem Maçadora: Predomina o texto escrito face à imagem. Ensina-se com livros. Não têm formato audio-visual. Inútil: Há muitos profissionais que acham que a História da Enfermagem é inútil e não vale para nada.

ENFERMERÍA AVANZA
As alterações continuas que felizmente se submete a enfermagem actual, obriga-nos a estar constantemente actualizados sobre as inovações técnicas, as doenças emergentes, a evidência cientifica, nossa História da Enfermagem. Porque a Enfermagem avança, os profissionais avançam com ela.

Web folha endereço:

¿Por que é que surge Enfermagem Avança? Em 2006: Porque existem publicações de enfermagem mas o conhecimento enfermeiro não transcende. Porque não há fóruns (debates) acessiveis: fácilmente localizáveis e gratuitos. Com que fim surge Enfermagem Avança?: Necessidade de difundir o conhecimento enfermeiro, especialmente aquele que está relacionado com a História da Enfermagem. Através de novas tecnologías de informação. De forma que possa chegar a todo o mundo. De forma gratuita. Aberto às contribuições: colaborações – conferências. Temas abordados: História da enfermagem nos diferentes países. Referências de livros. Noticias de congressos. Formação das enfermeiras. Grandes figuras.

“Eu sou de relaçoes públicas de Enfermagem”. Quem vê: 1.185.712 visitantes. Dados de acesso. Mapas.

Debilidades: baseado na contribuição voluntária e gratuita de pessoas. Ameaças: A informação não está indexada nos sistemas formais de conhecimento e unicamente em castelhano. Fortalezas: Acesso desde todo o mundo e para todo o mundo. Oportunidades: ampliar a difusão, incluindo mais autores e em mais línguas. Riqueza: A satisfação pelo trabalho realizado e as mensagens de ânimo e apoio recebidas. Convite: Convite aberto a participar com vossos trabalhos e em vossa lingua, em português. Mudar o formato de papiro a vídeo. Muito obrigado

Quero agradecer a traduçáo feita pela Doctora em Optometría e Ciências da Visão Excelentísima Sofia Isabel de Jesus Cunha”. Doctora em Optometria e Ciências da Visão PELA UNIVERSIDADE DO MINHO DE BRAGA. Fernando Pérez Camacho, Capitán Enfermero del Ejército del Aire.

Quero agradecer: Eva Tizón Bouza. Jesús Rubio Pilarte. Maider Ugartemendía Yerobi. Jorge Osorio Letamendía. Raúl Expósito González. Francisco Javier Castro e Oscar Ferreira. Olvido Martínez Fernández, Directora de Enfermería y Leonor Munarriz Desojo, Adjunta de Enfermería del Hospital Universitario Donostia. San Sebastián. España.

Museu Virtual da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa. Um contributo na Preservação da Memória da Enfermagem. Maria Alice Santos Curado. Professora ESEL. Investigadora ui&de. “Momentos” de revalorização do património histórico e cultural. Importa preservar a memória para as gerações futuras. No sentido de reforçar a sua identidade. Desocultamos o passado. Damos sentido ao presente. Reinterpretamos os percursos. Amnésia: Consciente ou Subconsciente. Esquecimento Selectivo. Lembrar a História e a História de Enfermagem. Entre a Memória e o Dever de Memória.

FOTO 008 Oscar Ferreira, Helena Silva e Manuel Solórzano

Percursos e Desafios de uma investigação sobre a História da Profissão de Enfermagem em Portugal (Séc. XIX – XX). Helena Silva. Professora Universidad Havre. Doutora. Investigadora em História Contemporãnea.

Ele fez uma brilhante exposição versando sobre: La Santa Casa da Misericórdia. A los enfermeiros entrevistados. I Reunião Nacional dos Profissionais de Enfermagem, Lisboa 1950. Fotografias antigas apresentadas de: Enfermaria no Hôtel-Dieu, Paris século XVI. Désiré-Magloire Bourneville. Hospital Geral de Santo António, Porto. Aula de enfermagem na Salpêtrière, Paris 1901. Quarto de estudante de enfermagem; alunas de 2º ano da Escola de Enfermagem S. Vicente de Paulo, Lisboa. Finalistas da Escola de Enfermagem de Braga de 1951. Lar da Escola. Alunas de enfermagem em protesto, Londres 1948. Associação de Classe dos Enfermeiros de ambos os sexos do Porto 1913. Grémio dos Enfermeiros de Terra e Mar do Norte de Portugal, 1928. Jornais: Ecos Da Enfermagem. A Enfermeira Boletim. S. N. Das Enfermeiras do distrito de Lisboa, 1937. Direção do Sindicato de Profissionais de Enfermagem, 1954. Pessoal do Hospital de Santo António, 1955.

Sua tese de doutorado está disponível em:

História da Medicina. António País Lacerda. Falou sobre: A coexistência. Hipócrates de Kos. A Medicina holística, tratando um equilíbrio entre humores. Andreas Vesalius. Ambroise Paré. William Harvey. O nascimento da medicina científica. Ignaz Semmelweis, pioneiro dos processos de assépsia. O nascimento da medicina científica: Louis Pasteur. William Halstead.

História das Tecnologias da Saúde. Um olhar sobre a história das profissões de diagnóstico e terapêutica em Portugal. João Lobato, Professor e Presidente da ESTeSL. Breve enquadramento. 18 profissões de diagnóstico e terapêutica: “…de matriz com recurso a utilização de técnicas, de base científica com fins de promoção da saúde e de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença, ou de reabilitação”. “Estas profissões desenvolvem-se em complementaridade funcional com outros grupos profissionais da saúde, com autonomia técnica de exercício profissional”.

História das Parteiras. Marília País Viterbo de Freitas. Enfermeira e investigadora. Ele começou seu discurso falando sobre: O ensino da medicina na Idade Média esteve ligado à fundação de um mosteiro de beneditinos no monte Cassino, por S. Bento, no século VI, mosteiro este que teve anexado um hospital. A Escola de Salerno que, segundo a lenda, foi fundada por quatro mestres de quatro nacionalidades diferentes: Mestre Helinus, judeu, Mestre Pontus, grego, Mestre Abdela, árabe e Mestre Salernus, latino.

FOTO 009 Mª Isabel Soares, Mª Teresa Leal, João Lobato e Marilia Pais Viterbo

Comunicaçoes livres
A evolução dos Cuidados de Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiátrica – a realidade da Casa de Saúde do Telhal. André Pereira e Tiago Casaleiro. Em sua apresentação dizendo: Maior acompanhamento. Evolução do Cuidar. Diminuição do número de utentes. Elaboração dos Planos de Intervenção Individual no âmbito da Reabilitação Psicossocial. Trabalho em equipa interdisciplinar.

A Valorização da Enfermagem Feminina em Portugal no inicio do Século XX. Ana Maria Barros Pires. Escola Superior de Saúde Instituto Politécnico de Beja. Em sua apresentação dizendo: “é destinado a melhorar os vencimentos das enfermeiras e respectivas ajudantes e praticantes, e ainda aos praticantes de enfermeiros, vencimentos estes que estavam ao presente misérrimamente dotados e em nada correspondem, quer ás necessidades mais essenciais da vida, quer aos fatigantes e perigosos serviços que aqueles empregados prestam” (1915-08-19).

O Curso de Visitadoras Sanitarias em Portugal 1929 – 1952. Elisa García e José Amendoeira. Nas conclusões tivemos: Salienta-se a génese na escola de medicina sanitária. A matriz disciplinar evidenciava a importância social da medicina preventiva e da saúde pública. Considera-se curso se constitui um marco significativo para a enfermagem saúde pública pelo reconhecimento do papel que desempenhou junto da população. Adaptação do curso. Aos avanços na saúde e às mudanças sociais levando a um saber construído no campo das práticas da saúde pública. Centradas na medicina preventiva e social.

A figura do Enfermeiro-Mor nos Hospitais Militares. Regulamentos dos Hospitais Militares do século XVIII e XIX. Jorge Eurico Ferreira. Quero destacar este trabalho: O Enfermeiro-Mor: terá a responsabilidade particular de fazer observar aos enfermeiros as normas gerais de asseio, ou seja, “fiscalizará escrupulosamente que os doentes sejam tratados com o maior carinho, e cuidado, e que lhes renove, em tempo a roupa do corpo, e cama”. Art.º VI do título XIV do alvará de 7 de Agosto de 1797 - Regulamento económico para os Hospitais Militares de Sua Majestade Fidelíssima em tempo de Campanha.

A segurança do doente no século XVIII. Preocupações na formação e na prática de cuidados. Helga Rafael; Cristina Baixinho e Isabel Pereira. Dar informação: “…para dares ao Médico informação do que lhe fizestes, e como tem passado; porque alguns enfermos não sabem dar a indicação necessária; e o Médico, quando os enfermos são muitos, não se pode lembrar”.

História Oral: em Busca de Uma Ferramenta para a Investigação Histórica em Enfermagem. Mª Emilia Mendonça, Doutoranda ICBAS – Universidade do Porto. Ana Paula França, Professora Doutora – Escola Superior de Enfermagem do Porto e Manuel Loff; Professor Doutor – Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Considerações Finais. A História Oral é uma metodologia que: Permite captar o passado recente da história da Enfermagem. Tem grande potencial para explorar as mudanças na Enfermagem e a prática dos cuidados de saúde. Permite conhecer as raízes da sua identidade para a entender e divulgar no presente, tendo em vista perspetivar o seu futuro. Permite obter uma perceção dos problemas da prática de Enfermagem, a partir da perspetiva das pessoas que os viveram ou experienciaram.

A Enfermagem no Hospital Militar de Hendaye. Jorge Eurico Ferreira e Maria Alice Curado. O Hospital de Hendaia situado em Hendaye-plage no sul de França foi criado para dar apoio aos soldados portugueses em França. Foi instalado no edifício do casino da cidade construído junto ao mar, tendo este sido cedido pela Sociedade-Emprezária do mesmo Casino, por interferência junto do arquitecto Mr. Henry Martinet, um grande amigo do presidente da república de Portugal, Dr. Bernardino Machado. O Hospital de Hendaia era uma formação sanitária autónoma, organizada, mantida e gerida técnica e administrativamente pela Comissão de Hospitalização da Cruzada da Mulheres Portuguesas, dependia do Ministério da Guerra e do Comando do Corpo Expedicionário Português. Como organismo foi entregue à Cruz Vermelha Portuguesa. O Hospital de Hendaia estava dependente do Instituto Policlínico, e destinava-se a receber e tratar oficiais, soldados feridos e doentes do CEP. O hospital era administrado por uma Senhora Delegada da CMP e coadjuvada por um oficial militar como comissário.

FOTO 010 Trabalhos de Primeiro Curso de Enfermaria

A Comissão de Enfermagem da Cruzada das Mulheres Portuguesas. Maria Alice dos Santos Curado; Jorge Eurico Gonçalves de Sousa Ferreira. Conclusões: Comissão de Enfermagem da Cruzada das Mulheres Portuguesas evidenciou-se na preparação de enfermeiras para trabalharem nos hospitais militares. Na admissão aos cursos de enfermagem era visível o cuidado com a formação literária das enfermeiras, com a sua saúde e robustez física e comportamento exemplar. Os cursos apresentavam um plano que incluía as matérias teóricas e as práticas salvaguardando os pressupostos finais para adquirir o diploma.

Nos regulamentos dos hospitais verifica-se também a importância dada á formação em serviço como verificamos pelo regulamento do Policlínico em que as enfermeiras eram obrigadas a fazer formação teórica e estágios no estrangeiro. De salientar o regulamento do Instituto de Reeducação dos Mutilados de Guerra onde começa a emergir a importância da especialização. Estas enfermeiras faziam formação internamente para ajudar na reabilitação dos doentes e mutilados. Comissão de Enfermagem da Cruzada das Mulheres Portuguesas foi fundamental para a profissão de enfermagem não só pela importância atribuída a uma formação de qualidade, mas também de uma formação contínua e da salvaguarda dos direitos destas enfermeiras. A obra da cruzada terminou em 1938, altura em que a instituição foi extinta, passando o seu património a estar na posse da Liga dos Combatentes da Grande Guerra.

Museu Nacional de Enfermagem Anna Nery: marco para a profissão no Brasil. Maria Julia Lemos e Gilberto Tadeu Reis da Silva. Missão: promover o reconhecimento, valorização e preservação da História da Enfermagem brasileira e sua presença na cultura. Imagem: ser reconhecido como referencia de qualidade, consistência e dinamismo no cenário museológico brasileiro. Destina-se a: Relatar a experiência da Enfermeira, Diretora Geral do Museu Nacional de Enfermagem Anna Nery, na perspectiva da gestão tanto administrativa como de um empreendimento sociocultural. Eles concluem que: uma profissão que dá final feliz a tantas histórias merece ter a sua contada”.
Museum Endereço: http://www.munean.com

Ordem Hospitaleira de São João de Deus. Província portuguesa. Publicado El martes dia 11 de junio de 2013

Os primeiros alunos de enfermagem têm feito um trabalho espetacular de coleção e exposição de seu trabalho neste Simpósio.

FOTO 011 Trabalhos de Primeiro Curso de Enfermaria

Para todos os companheiros / as e professores / as que trabalharam para tornar este projecto ter sucesso, uma vez que estas letras Quero agradecer de todo o coração.

Manuel Solórzano Sánchez
Enfermero Hospital Universitario Donostia de San Sebastián. Osakidetza /SVS
Colegiado 1.372. Excelentísimo Colegio de Enfermería de Gipuzkoa
M. Red Iberoamericana de Historia de la Enfermería
Miembro no numerario de La RSBAP


2 comentarios:

Eva dijo...

Gracias Manolo por presentar a Enfermería Avanza tan bien en Lisboa!!

Anónimo dijo...

kenyan dating magazines http://loveepicentre.com/faq/ personals internet dating
gay dating sites in europe [url=http://loveepicentre.com/faq/]welsh dating lover welsh women[/url] total free adult dating site uk
dating a cogic [url=http://loveepicentre.com/]there dating have online t[/url] nigerian dating websites [url=http://loveepicentre.com/user/pres_play/]pres_play[/url] asian woman dating