ESCOLA
SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE LISBOA. PORTUGAL
29, 30 Y 31 DE MAIO
2013. LISBOA
Toda a
informaçâo disponivel em:
INAUGURAÇÃO
FOTO 001 João Fernandes, Germano
Couto, Olga Ordaz e Oscar Ferreira
Sessão de Abertura
Germano
Couto. Bastonário da Ordem dos Enfermeiros
Oscar
Ferreira. Oliveira. Presidente da ANHE
Olga Ordaz.
Vice Presidente da ESEL
João
Fernandes. Representante da Comissão Científica e
Presidente da APE
Conferência: Linhas de Investigação em História de Enfermagem. Francisca Hernández Martín. Profesora Doutora. Universidad
Complutense de Madrid, España. Presidenta del Seminario Permanente para la
Investigación de la Historia de la Enfermería y de la Asociación Nacional de
Investigadores de la Historia de la Enfermería.
FOTO 002 Oscar Ferreira e Francisca
Hernández Martín
Ele se referiu em sua declaração:
1 Nossa experiencia
2 História: objeto de nossa pesquisa
3 A missão da Universidade
4 Pesquisa vamos funcionar e que
requer
5 O que a pesquisa. Áreas de
Pesquisa
6 Olhando para o futuro
7 Conclusão
Contamos: Estudos de História ações
humanas. Explicar os fatos, entender e interpretar esses fatos é a tarefa da
pesquisa histórica. O método histórico-crítico requer o conhecimento de outros
métodos e técnicas historiográficas para conseguir reconstruir a verdade das
ações humanas. A heurística, a crítica e a hermenéutica. O papel da história e
da verdade da história. A consciência histórica.
Mesa Redonda: História das Escolas de Enfermagem: correntes
e percursos. Moderador: Jorge
Ferreira.
A
Escola de Enfermagem Dr. Ângelo da Fonseca. Ana Isabel Silva. Doutoranda em
História Contemporânea, pela FLUC. Historiadora do Município de Ponte de Sôr. Presente trabalho consiste num estudo monográfico sobre a
Escola de Enfermagem Ângelo da Fonseca, desde as suas origens, no último
quartel do século XIX, até à actualidade. Trata-se da primeira escola de
enfermagem criada no país, apesar de, na sua versão inicial, ter durado apenas
alguns meses. A expressão usada no título, «Da arte de enfermeiro», corresponde
à designação atribuída na revista Coimbra Médica a uma das quatro primeiras
disciplinas leccionadas, em 1881, na então Escola de Enfermeiros dos Hospitais
da Universidade, pelo professor Costa Duarte.
FOTO 003 Jorge Ferreira, Ana Isabel
Silva, Hélder Henriques e Oscar Ferreira
A história da enfermagem, e em particular
a das escolas de enfermagem, é um tema ainda muito pouco tratado em Portugal,
tendo sido necessário, para reconstituir o contexto em que a Escola Ângelo da
Fonseca nasceu e evoluiu, recorrer a bibliografia estrangeira e, sobretudo, a
investigação própria. No que respeita à Escola propriamente dita, existem
algumas publicações, com destaque para a obra Dez anos de História dos
Hospitais da Universidade de Coimbra sob a direção do Prof. João Porto e os
artigos da autoria da enfermeira Nídia Salgueiro, publicados na revista Referência.
Trata-se, no entanto, de contributos que se reportam essencialmente aos anos
cinquenta e sessenta do século XX, existindo um vazio bibliográfico para os períodos
anteriores e posteriores.
Recorremos
essencialmente a dois tipos de fontes, as impressas, em particular legislação e
variadíssimos jornais e revistas de carácter generalista ou científico (médicas
ou de enfermagem), sobretudo para os períodos iniciais e até à década de 1950,
e a documentação conservada no Arquivo da Escola Superior de Enfermagem Dr.
Ângelo da Fonseca.
Escola Técnica de Enfermeiras – (1940-1968). Óscar Ferreira.
Presidente do primeiro simpósio de História de Enfermagem. Professor ESEL.
Investigador ui&de. Introdução: Fundação na cidade de Lisboa da Escola Técnica de Enfermeiras do
Instituto Português de Oncologia (Decreto n.º 30 447, de 17 de Maio de 1940).
Iniciou nova orientação no ensino de enfermeiras - modelo de formação
anglo-americano. Finalidade - formar enfermeiras polivalentes. Outros fins:
Discutir como surgiu e evoluiu, no âmbito do Ministério da Educação Nacional, a
Escola Técnica de Enfermeiras e Identificar como procurou influenciar o ensino
da Enfermagem e a sua prática tanto a nível nacional como internacional. O
planeamento: Desde 1935, envolvimento da Fundação Rockefeller, Direcção Geral
de Saúde e Instituto Português de Oncologia. Direcção Geral de Saúde captou as
atenções da Fundação. Instituto Português de Oncologia conseguiu condições para
edificar uma escola de enfermeiras para os hospitais e a saúde pública.
Fundação Rockefeller garantiu, entre 1935 e 1939, a preparação de três
enfermeiras portuguesas na América do Norte e assegurou a consultoria
técnico/financeira do projecto e da sua instalação. Comissão instaladora
nomeada em finais de 1939. Dela fazia parte uma das enfermeiras portuguesas que
a Fundação Rockefeller havia formado. Coube-lhe com o apoio da assessora de
enfermagem da International Health Division, preparar o primeiro plano
de estudos, o regulamento escolar, seleccionar as alunas e adaptar o espaço de
um edifício da Avenida da República às necessidades de ensino e de residência
para as alunas.
FOTO 004 Oscar Ferreira, María Isabel
Soares, João Lobato, Manuel Solórzano e Isabel Ferraz
Conclusão: A minha intenção com esta
comunicação foi a de tentar desvelar um pouco do véu da história de uma Escola
de Enfermagem que considero sui generis na sua unidade e unicidade
institucionais no período que vai de 1935, data em que começou a ser
conceptualizada, até 1968, momento a partir do qual ficou impossibilitada de
cumprir o seu ideário e de completar o projecto a que se tinha proposto.
Resta-me confirma-se o relevante valor documental e patrimonial do seu Fundo
Documental e Museológico e agradecer aos Professores Doutores Justino Magalhães
e Áurea Adão toda a orientação recebida, à FCT o apoio pela bolsa concedida e à
ESEL todo o apoio no seu desenvolvimento e interesse manifestado.
Assinatura Imagética das Escolas de
Enfermagem Brasileiras na Imprensa Ilustrada Nacional (1890 – 1923). Fernando Porto. Professor Doutor da EEAP/UNIRIO,
Vicepresidente de ABRADHENF. Brasil. Apresentou a História das Escolas de
Enfermaria Brasileiras em formato filme. Muito boa montagem, espectacular
exposição de seu trabalho.
FOTO 005 Carátula do filme. Fotografías
A Enfermaria do Convento de Mafra: Contributos para história de enfermagem em
Portugal. Séculos XVIII-XIX. Isabel Ferraz.
Professora Doutora ESEL. Investigadora ui&de. Professora 1º de Enfermagem.
QUESTÕES: Quem eram os prestadores de cuidados? Que cuidados prestavam? A quem
se dirigiam? Como documentavam? Como era o quotidiano de vida na enfermaria?
Enfermería Avanza (Enfermagem Avança): Um projeto
de disseminação do conhecimento produzido em Enfermagem / História da
Enfermagem (2007 – 2012).
Manuel Solórzano Sánchez.
Enfermero. Hospital
Universitario Donostia. Osakidetza. Colegiado 1.372. Excelentísimo Colegio
de Enfermería de Gipuzkoa. Miembro de La Red Iberoamericana de Historia de La
Enfermería.
Origem: A enfermagem é uma profissão antiga e jovem ao mesmo
tempo. Antiga porque na luta pela subrevivência humana sempre esteve uma
mulher, que cuidou das crianças, idosos, doentes, feridos… Também é uma
profissão jovem porque até ao século XIX da nossa era não tivemos à
disposição uma formação especifica para esta profissão hoje conhecida como
enfermagem. Em Feminino Plural: As mulheres ocupam-se do contorno
próximo, especialmente de tudo o que está relacionado com os cuidados,
circunstância que marcou a base da história.
FOTO 006
Manuel Solórzano
Enfermagem Profissão Jovem: Florence Nightingale, desde meados
do século XIX assenta as bases da Enfermagem profissional. Primeiro consolida a
formação teórico-práctica das enfermeiras que ao longo do século XX alcança o
âmbito universitário. Progresso nos últimos 50 anos: Ao redor de 1950
generalizou-se a ideia de estabelecer-se um corpo de conhecimentos e o
desenvolvimento de uma base cientifica de enfermagem, assim em 1952 Hildegard
Peplau desenvolve a primeira teoria do exercicio profissional de
enfermagem.
Assentando o Corpus do Conhecimento:
Enfermeiras
Enfermeiras especialistas
Licenciados em enfermagem
Mestre em Enfermagem
Doutor em Enfermagem
Trabalho
diário
Investigação
Docência
Sociedade Atual: Globalização. Empoderamento das
mulheres nas sociedades avançadas. Capitalismo: modelo económico dominante. Visibilidade:
Cultura visual: uma imagem vale mais do que mil palavras. O que não se vê
não existe. Investigação – Tecnologia: Tecnología e I + D + I são os
elementos mais impulsados desde os sistemas de saúde e universitários. Imediatismo:
As TICs facilitam conhecer em tempo real tudo o que acontece no mundo. Alteração
e Evolução Permanente: Tudo evoluciona e cada vez mais rápido.
FOTO 007 Manuel Solórzano. Brilhante
exposição de Enfermagem
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
Civilização Antiga: Cada civilização tinha as suas
práticas curativas. Os cuidados eram congratulados pelos homens e mulheres nos
tempos antigos (Grecia, Roma, etc.). No antigo Egipto, quem se encargava dos
cuidados eram as mulheres e os escravos. Época Cristiana: Influência da
igreja católica: pode-se chegar ao céu através da caridade e do cuidado: AS
MULHERES PODEM SER SANTAS CUIDANDO. Surge a ordem das Diocesanas. Idade Média:
Combina-se o militarismo, a religião e a caridade. Ordens militares e
ordens religiosas.
As Ordens Militares No Reino de Portugal:
A Ordem dos Templários; A Ordem do Hospital; A Ordem de Évora – Avis; A
Ordem de Santiago; A Ordem de Cristo. No Renascimento: Fray Juan Gilbert Jofré funda o
primeiro hospital psiquiátrico em Valencia 1409.
Época Colonial: A atenção médica estava limitada às
familias opulentas. Doenças mais comuns: papeiras, sarampo, febre amarela e
tosse Ferina. Enfermagem Século XIX: Enfermagem moderna. Cuidados no
hospital. Precisa-se uma formação. As Escolas de Enfermagem seguiam a filosofia
Nightingale. A História da Enfermagem Maçadora: Predomina o texto
escrito face à imagem. Ensina-se com livros. Não têm formato audio-visual. Inútil:
Há muitos profissionais que acham que a História da Enfermagem é inútil e
não vale para nada.
ENFERMERÍA AVANZA
As alterações continuas que
felizmente se submete a enfermagem actual, obriga-nos a estar constantemente
actualizados sobre as inovações técnicas, as doenças emergentes, a evidência
cientifica, nossa História da Enfermagem. Porque a Enfermagem avança, os
profissionais avançam com ela.
Web folha endereço:
¿Por que é que surge Enfermagem Avança? Em 2006: Porque
existem publicações de enfermagem mas o conhecimento enfermeiro não transcende.
Porque não há fóruns (debates) acessiveis: fácilmente localizáveis e gratuitos.
Com que fim surge Enfermagem Avança?: Necessidade de difundir o conhecimento
enfermeiro, especialmente aquele que está relacionado com a História da
Enfermagem. Através de novas tecnologías de informação. De forma que possa
chegar a todo o mundo. De forma gratuita. Aberto às contribuições: colaborações
– conferências. Temas abordados: História
da enfermagem nos diferentes países. Referências de livros. Noticias de
congressos. Formação das enfermeiras. Grandes figuras.
“Eu sou de relaçoes públicas de
Enfermagem”. Quem vê: 1.185.712 visitantes. Dados de acesso. Mapas.
Debilidades: baseado na contribuição voluntária
e gratuita de pessoas. Ameaças: A informação não está indexada nos
sistemas formais de conhecimento e unicamente em castelhano. Fortalezas:
Acesso desde todo o mundo e para todo o mundo. Oportunidades: ampliar a
difusão, incluindo mais autores e em mais línguas. Riqueza: A satisfação
pelo trabalho realizado e as mensagens de ânimo e apoio recebidas. Convite: Convite aberto a participar
com vossos trabalhos e em vossa lingua, em português. Mudar o formato de papiro
a vídeo. Muito obrigado
“Quero agradecer a traduçáo feita
pela Doctora em Optometría e Ciências da Visão Excelentísima Sofia Isabel de
Jesus Cunha”. Doctora em Optometria e Ciências da Visão PELA UNIVERSIDADE
DO MINHO DE BRAGA. Fernando Pérez Camacho, Capitán Enfermero del
Ejército del Aire.
Quero agradecer:
Eva Tizón Bouza. Jesús Rubio
Pilarte. Maider Ugartemendía
Yerobi. Jorge Osorio Letamendía. Raúl Expósito González. Francisco Javier Castro e Oscar
Ferreira. Olvido Martínez Fernández, Directora de Enfermería y Leonor Munarriz Desojo, Adjunta de
Enfermería del Hospital Universitario Donostia. San Sebastián. España.
Museu Virtual da Escola Superior de
Enfermagem de Lisboa. Um
contributo na Preservação da Memória da Enfermagem. Maria Alice Santos Curado.
Professora ESEL. Investigadora
ui&de. “Momentos”
de revalorização do património histórico e cultural. Importa preservar a
memória para as gerações futuras. No sentido de reforçar a sua identidade.
Desocultamos o passado. Damos sentido ao presente. Reinterpretamos os
percursos. Amnésia: Consciente ou Subconsciente. Esquecimento Selectivo.
Lembrar a História e a História de Enfermagem. Entre a Memória e o Dever de
Memória.
FOTO 008 Oscar Ferreira, Helena
Silva e Manuel Solórzano
Percursos e
Desafios de uma investigação sobre a História da Profissão de Enfermagem em
Portugal (Séc.
XIX – XX). Helena
Silva. Professora Universidad Havre. Doutora. Investigadora em História
Contemporãnea.
Ele fez uma brilhante exposição
versando sobre: La Santa Casa da Misericórdia. A los enfermeiros entrevistados.
I Reunião Nacional dos Profissionais de Enfermagem, Lisboa 1950. Fotografias
antigas apresentadas de: Enfermaria no Hôtel-Dieu, Paris século XVI.
Désiré-Magloire Bourneville. Hospital Geral de Santo António, Porto. Aula de
enfermagem na Salpêtrière, Paris 1901. Quarto de estudante de enfermagem;
alunas de 2º ano da Escola de Enfermagem S. Vicente de Paulo, Lisboa.
Finalistas da Escola de Enfermagem de Braga de 1951. Lar da Escola. Alunas de
enfermagem em protesto, Londres 1948. Associação de Classe dos
Enfermeiros de ambos os sexos do Porto 1913. Grémio dos Enfermeiros de Terra e
Mar do Norte de Portugal, 1928. Jornais: Ecos Da Enfermagem. A Enfermeira
Boletim. S. N. Das Enfermeiras do distrito de Lisboa, 1937. Direção do
Sindicato de Profissionais de Enfermagem, 1954. Pessoal do Hospital de Santo
António, 1955.
Sua tese de doutorado está disponível em:
História da Medicina. António País Lacerda. Falou sobre: A coexistência. Hipócrates de
Kos. A Medicina holística, tratando um equilíbrio entre humores. Andreas
Vesalius. Ambroise Paré. William Harvey. O nascimento da medicina científica.
Ignaz Semmelweis, pioneiro dos processos de assépsia. O nascimento da medicina
científica: Louis Pasteur. William
Halstead.
História das Tecnologias da Saúde. Um olhar sobre a história das profissões de
diagnóstico e terapêutica em Portugal. João Lobato, Professor e
Presidente da ESTeSL. Breve enquadramento. 18 profissões de diagnóstico e
terapêutica: “…de matriz com recurso a utilização de técnicas, de base
científica com fins de promoção da saúde e de prevenção, diagnóstico e
tratamento da doença, ou de reabilitação”. “Estas profissões desenvolvem-se em
complementaridade funcional com outros grupos profissionais da saúde, com
autonomia técnica de exercício profissional”.
História das Parteiras. Marília País Viterbo de Freitas.
Enfermeira e investigadora. Ele começou seu discurso falando sobre: O ensino da medicina na Idade Média esteve ligado
à fundação de um mosteiro de beneditinos no monte Cassino, por S. Bento, no
século VI, mosteiro este que teve anexado um hospital. A Escola de Salerno que,
segundo a lenda, foi fundada por quatro mestres de quatro nacionalidades
diferentes: Mestre Helinus, judeu, Mestre Pontus, grego, Mestre Abdela, árabe e
Mestre Salernus, latino.
FOTO 009 Mª Isabel Soares, Mª Teresa
Leal, João Lobato e Marilia
Pais Viterbo
Comunicaçoes livres
A evolução dos Cuidados de Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiátrica – a
realidade da Casa de Saúde do Telhal. André Pereira e
Tiago Casaleiro. Em sua
apresentação dizendo: Maior
acompanhamento. Evolução do Cuidar. Diminuição do número de utentes. Elaboração
dos Planos de Intervenção Individual no âmbito da Reabilitação Psicossocial.
Trabalho em equipa interdisciplinar.
A Valorização da Enfermagem Feminina em
Portugal no inicio do Século XX. Ana Maria Barros Pires. Escola Superior de Saúde Instituto
Politécnico de Beja. Em sua
apresentação dizendo: “é destinado a melhorar os vencimentos das enfermeiras e
respectivas ajudantes e praticantes, e ainda aos praticantes de enfermeiros,
vencimentos estes que estavam ao presente misérrimamente dotados e em nada
correspondem, quer ás necessidades mais essenciais da vida, quer aos fatigantes
e perigosos serviços que aqueles empregados prestam” (1915-08-19).
O Curso de Visitadoras Sanitarias em Portugal 1929 – 1952. Elisa
García e José Amendoeira. Nas conclusões tivemos: Salienta-se a génese na escola de medicina sanitária.
A matriz disciplinar evidenciava a importância social da medicina preventiva e
da saúde pública. Considera-se curso se constitui um marco significativo para a
enfermagem saúde pública pelo reconhecimento do papel que desempenhou junto da
população. Adaptação do curso. Aos avanços na saúde e às mudanças sociais
levando a um saber construído no campo das práticas da saúde pública. Centradas
na medicina preventiva e social.
A figura do Enfermeiro-Mor nos Hospitais Militares. Regulamentos dos Hospitais
Militares do século XVIII e XIX. Jorge Eurico Ferreira. Quero destacar este trabalho: O Enfermeiro-Mor: terá a
responsabilidade particular de fazer observar aos enfermeiros as normas gerais
de asseio, ou seja, “fiscalizará escrupulosamente que os doentes sejam
tratados com o maior carinho, e cuidado, e que lhes renove, em tempo a roupa do
corpo, e cama”. Art.º VI do título XIV do alvará de 7 de Agosto de 1797 -
Regulamento económico para os Hospitais Militares de Sua Majestade Fidelíssima
em tempo de Campanha.
A segurança do
doente no século XVIII. Preocupações na formação e na prática de cuidados.
Helga Rafael; Cristina Baixinho e Isabel Pereira. Dar informação: “…para dares ao Médico informação do que lhe
fizestes, e como tem passado; porque alguns enfermos não sabem dar a indicação
necessária; e o Médico, quando os enfermos são muitos, não se pode lembrar”.
História Oral: em Busca de Uma
Ferramenta para a Investigação Histórica em Enfermagem. Mª Emilia Mendonça, Doutoranda ICBAS – Universidade do Porto. Ana Paula França, Professora Doutora –
Escola Superior de Enfermagem do Porto e Manuel
Loff; Professor Doutor – Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Considerações Finais. A História Oral é uma metodologia que: Permite captar o
passado recente da história da Enfermagem. Tem grande potencial para explorar
as mudanças na Enfermagem e a prática dos cuidados de saúde. Permite conhecer
as raízes da sua identidade para a entender e divulgar no presente, tendo em
vista perspetivar o seu futuro. Permite obter uma perceção dos problemas da
prática de Enfermagem, a partir da perspetiva das pessoas que os viveram ou
experienciaram.
A Enfermagem no Hospital Militar de Hendaye. Jorge
Eurico Ferreira e Maria Alice Curado. O Hospital de Hendaia situado
em Hendaye-plage no sul de França foi criado para dar apoio aos soldados
portugueses em França. Foi instalado no edifício do casino da cidade construído
junto ao mar, tendo este sido cedido pela Sociedade-Emprezária do mesmo
Casino, por interferência junto do arquitecto Mr. Henry Martinet, um grande
amigo do presidente da república de Portugal, Dr. Bernardino Machado. O
Hospital de Hendaia era uma formação sanitária autónoma, organizada, mantida e
gerida técnica e administrativamente pela Comissão de Hospitalização da Cruzada
da Mulheres Portuguesas, dependia do Ministério da Guerra e do Comando do Corpo
Expedicionário Português. Como organismo foi entregue à Cruz Vermelha
Portuguesa. O Hospital de Hendaia estava dependente do Instituto Policlínico, e
destinava-se a receber e tratar oficiais, soldados feridos e doentes do CEP. O
hospital era administrado por uma Senhora Delegada da CMP e coadjuvada por um
oficial militar como comissário.
FOTO 010 Trabalhos de Primeiro Curso
de Enfermaria
A Comissão de Enfermagem da Cruzada das Mulheres Portuguesas. Maria Alice
dos Santos Curado; Jorge Eurico Gonçalves de Sousa Ferreira.
Conclusões: Comissão de Enfermagem da Cruzada das Mulheres Portuguesas
evidenciou-se na preparação de enfermeiras para trabalharem nos hospitais militares.
Na admissão aos cursos de enfermagem era visível o cuidado com a formação
literária das enfermeiras, com a sua saúde e robustez física e comportamento
exemplar. Os cursos apresentavam um plano que incluía as matérias teóricas e as
práticas salvaguardando os pressupostos finais para adquirir o diploma.
Nos regulamentos
dos hospitais verifica-se também a importância dada á formação em serviço como
verificamos pelo regulamento do Policlínico em que as enfermeiras eram
obrigadas a fazer formação teórica e estágios no estrangeiro. De salientar o
regulamento do Instituto de Reeducação dos Mutilados de Guerra onde começa a
emergir a importância da especialização. Estas enfermeiras faziam formação
internamente para ajudar na reabilitação dos doentes e mutilados. Comissão de
Enfermagem da Cruzada das Mulheres Portuguesas foi fundamental para a profissão
de enfermagem não só pela importância atribuída a uma formação de qualidade,
mas também de uma formação contínua e da salvaguarda dos direitos destas enfermeiras.
A obra da cruzada terminou em 1938, altura em que a instituição foi extinta,
passando o seu património a estar na posse da Liga dos Combatentes da Grande
Guerra.
Museu Nacional de Enfermagem Anna Nery: marco para a profissão no Brasil. Maria
Julia Lemos e Gilberto Tadeu Reis da Silva. Missão: promover
o reconhecimento, valorização e preservação da História da Enfermagem
brasileira e sua presença na cultura. Imagem: ser
reconhecido como referencia de qualidade, consistência e dinamismo no cenário
museológico brasileiro. Destina-se a: Relatar a experiência da Enfermeira,
Diretora Geral do Museu Nacional de Enfermagem Anna Nery, na perspectiva da
gestão tanto administrativa como de um empreendimento sociocultural. Eles
concluem que: “uma profissão que
dá final feliz a tantas histórias merece ter a sua contada”.
Museum Endereço: http://www.munean.com
Ordem Hospitaleira de São João de Deus.
Província portuguesa. Publicado El martes dia 11 de
junio de 2013
Os primeiros alunos de enfermagem têm feito
um trabalho espetacular de coleção e exposição de seu trabalho neste Simpósio.
FOTO 011 Trabalhos de Primeiro Curso
de Enfermaria
Para
todos os companheiros / as e professores / as que trabalharam para tornar este
projecto ter sucesso, uma vez que estas letras Quero agradecer de todo o
coração.
Manuel Solórzano Sánchez
Enfermero Hospital Universitario
Donostia de San Sebastián. Osakidetza /SVS
Colegiado
1.372. Excelentísimo Colegio de Enfermería de Gipuzkoa
M. Red Iberoamericana de Historia de la
Enfermería
Miembro no numerario de La RSBAP
2 comentarios:
Gracias Manolo por presentar a Enfermería Avanza tan bien en Lisboa!!
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