viernes, 28 de junio de 2013

HISTÓRIA DA ESCOLA TÉCNICA DE ENFERMEIRAS



1940 – 1968

APRENDER PARA ENSINAR E PROFISSIONALIZAR

ÓSCAR MANUEL RAMOS FERREIRA. DOUTORAMENTO EM EDUCAÇAO. ESPECIALIDADE – HISTÓRIA DA EDUCAÇAO. oferreira@esel.pt

Tese orientada pelo Professor Doutor Justino Magalhães e coorientada pela Professora Doutora Áurea Adão, especialmente elaborada para a obtenção do grau de doutor em Educação (História da Educação).

FOTO 001 Portada de la Tesis del Doctor Óscar Ferreira

Com esta tese pretendo conhecer e dar a conhecer a Escola Técnica de Enfermeiras, enquanto instituição educativa, através da reconstituição da sua materialidade histórica, da sua evolução e do seu enquadramento na política do Estado Novo (1940-1968); da caracterização da sua cultura, do perfil das formandas, do currículo, da intervenção na saúde pública e, enfim, da construção da sua identidade histórica. Nesse sentido socorri-me de autores que têm trabalhado e teorizado sobre a História das Instituições Educativas e a História da Enfermagem.

A reconstituição e a recolha de informação foram realizadas no arquivo da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa; na biblioteca do Instituto Português de Oncologia; na Biblioteca Nacional, no Arquivo Histórico do Ministério da Educação, da Direção-Geral de Saúde, da Torre do Tombo, da Rádio e Televisão de Portugal SA e no Arquivo da Fundação Rockfeller em Nova Iorque; Procedi à caracterização das fontes e à análise da documentação, seu tratamento heurístico e hermenêutico. Desta perceção de conjunto inferi o sentido evolutivo que a redação da monografia reflete.

FOTO 002 Anúncio dos resultados das provas. Prof. Doctores Justino Magalhães, Joaquim Pintassilgo, António Gomes Ferreira, Áurea Adão, David Tavares, Jorge Ramos do Ó e o candidato Óscar Ferreira

Como resultados da investigação realizada identifiquei na história da instituição educativa estudada três fases: criação (1935-1940); primeiros tempos, nos quais ela se consolidou (1941-1946) e maturidade (1947-1968). Nesta última fase existiram dois momentos. De afirmação (anos letivos de 1946/47 a 1953/54); de apogeu e abertura ao mundo (anos letivos de 1954/55 a 1967/68). Na fase de criação deste estabelecimento escolar saliento a importância e influência da Fundação Rockefeller, do Instituto Português de Oncologia e da Direção-Geral de Saúde. Nos, segundo e terceiro períodos realço a relevância da Escola Técnica de Enfermeiras na formação de agentes de saúde pública e no desenvolvimento da enfermagem no geral e da enfermagem de saúde pública em particular; nas políticas de ensino da Enfermagem com reflexos evidentes nas práticas pedagógicas e nos planos de estudos seguidos noutros estabelecimentos escolares de Enfermagem tanto em Portugal como no estrangeiro e nas políticas públicas promulgadas relativas ao ensino de Enfermagem, nomeadamente, em 1952 e 1965.

No fim da terceira e última fase estudada (1958-1968) e como resultado da permanência da Escola sob a tutela do Ministério da Educação Nacional destaco a sua “incapacidade” para inovar e criar pós-graduações em enfermagem, estudos que tanto ambicionava. Ficava dessa forma impossibilitada de cumprir o seu ideário e de completar o projeto a que se tinha proposto.

Palavras-Chave: História da Educação; História da Enfermagem; Estado Novo; Escola Técnica de Enfermeiras.

RESUMEN
Con esta tesis pretendo conocer y dar a conocer a la Escuela Técnica de Enfermeras, como institución educativa, a través de la reconstitución de su materialidad histórica, de su evolución y su encuadramiento en la política de Estado Nuevo (1940 - 1968), de la caracterización de su cultura, del perfil de los estudiantes, del curriculum, de intervención en Salud Pública y, en fin, de la construcción de su identidad histórica. En este sentido me ayudé de autores que han trabajado y teorizado sobre la Historia de las Instituciones Educativas y de Historia de Enfermería.

FOTO 003 O Júri das Provas de doutoramento com o candidato. Prof. Doctores Justino Magalhães e Áurea Adão, o candidato Óscar Ferreira, Prof. Doctores David Tavares, Jorge Ramos do Ó, António Gomes Ferreira e Joaquim Pintassilgo

La reconstitución es la recogida de información que fueron realizadas en el archivo de la Escuela Superior de Enfermería de Lisboa, Biblioteca de Instituto Portugués de Oncología, la Biblioteca Nacional, en el Archivo Histórico del Ministerio de Educación, de la Dirección General de Salud, de Torre do Tombo, de Radio y Televisión de Portugal S.A. y en el archivo de la Fundación Rockefeller en New York. Procedí a la caracterización y análisis de la documentación y tratamiento heurístico y hermenéutico. De esta percepción de conjunto obtuve el sentido evolutivo que la redacción de la monografía refleja.

Como resultados de la investigación realizada identifiqué en la historia de la institución educativa estudiada tres fases: creación (1935 - 1940), primeros tiempos, en los cuales se consolidó (1941 - 1946) y madurez (1947 - 1968). En esta última fase existieron dos momentos. De afirmación (años lectivos 1946/47 a 1953/54), el apogeo y la apertura al mundo (años lectivos 1954/55 a 1967/68). En la fase de creación de este establecimiento escolar siendo la importancia e influencia de la Fundación Rockefeller, del Instituto Portugués de Oncología y de la Dirección General de Salud.

En los segundo y tercer períodos, quisiera resaltar la relevancia de la Escuela Técnica de Enfermeras en lo general y de enfermería de salud pública en particular, en políticas de enseñanza de Enfermería con reflejos evidentes en prácticas pedagógicas y en planes de estudio seguidos en otros establecimientos escolares de Enfermería tanto en Portugal como en el extranjero y las políticas públicas promulgadas relativas a la enseñanza de Enfermería, nombradas en 1952 y 1965. Al fin de la tercera y última fase estudiada (1958 - 1968) y como permanencia de la Escuela con tutela del Ministerio de Educación Nacional destaco su “incapacidad” para innovar y crear post-graduaciones en Enfermería, estudios que tanto ambicionaba. Quedaba de esa forma imposibilitada de cumplir su ideario y de completar el objeto que se tenía propuesto.

Palabras Clave: Historia de Educación, Historia de Enfermería, Estado Nuevo, Escuela Técnica de Enfermeras.

Abstract
With this thesis I intend to recognize and disclose the Escola Técnica de Enfermeiras as an educational institution, through the reconstruction of its historical materiality, its evolution and its policy framework in the Estado Novo (1940 – 1968), through the characterization of their culture, the graduates profile, the curriculum, the intervention in public health and through the construction of its historical identity. Accordingly I consulted authors who have worked and theorized about the Educational Institutions History and the Nursing History.

Reconstitution and data collection were performed in the Escola Superior de Enfermagem de Lisboa archive; in the Instituto Português de Oncologia library; in the Biblioteca Nacional, Arquivo Histórico do Ministério da Educação, Direção-Geral de Saúde, Torre do Tombo, Rádio e Televisão de Portugal SA and in the Rockefeller Foundation Archive, New Iork; characterization of sources, documentation analysis, and heuristic and hermeneutic treatment were carried out. From the overall perception I inferred an evolutional sense that the monograph writing reflects.

As research results three phases of the institution educational history were identified: creation (1935-1940); early days, in which consolidation occurred (1941-1946) and maturity (1947-1968). In this last phase two moments were identified: statement of (academic years of 1946/47 a 1953/54); apogee and opening to the world (academic years 1954/55 1967/68). In the creation phase of this school emphasize the importance and influence of the Rockefeller Foundation, the Instituto Português de Oncologia and the Direção-Geral de Saúde. In the second and third periods I emphasize the importance of the Escola Técnica de Enfermeiras in training public health officials and the development of nursing in general and of public health nursing in particular, in nursing education policies with obvious repercussions on teaching practices and curricula followed in other schools of nursing both in Portugal and abroad, and public policies enacted relating to nursing education, particularly in 1952 and 1965.

At the end of the third and final phase studied (1958-1968) and as a result of the permanence of the School under the supervision of the Ministério da Educação Nacional I highlight its "inability" to innovate and create the so aspired postgraduate nursing studies. Therefore The Escola Técnica de Enfermeiras was unable to fulfill its ideals and complete the project that had been proposed.

Keywords: History of Education, History of Nursing; Estado Novo; Escola Técnica de Enfermeiras.

FOTO 004 Compañeras de la Escuela Superior de Enfermería de Lisboa y amigos de Doctor Óscar Ferreira

AGRADECIMIENTO ESPECIAL
Traducción del portugués al castellano de la Doctora en Optometría y Ciencias de la Visión a la Excelentísima Sofia Isabel de Jesus Cunha, Doctora en Optometría y Ciencias de la Visión, por la Universidad de Minho de Braga y de Fernando Pérez Camacho, Capitán Enfermero del Ejército del Aire.

Manuel Solórzano Sánchez
Enfermero Hospital Universitario Donostia de San Sebastián. Osakidetza /SVS
Colegiado 1.372. Ilustre Colegio de Enfermería de Gipuzkoa
Miembro de Enfermería Avanza
Miembro de Eusko Ikaskuntza / Sociedad de Estudios Vascos
Miembro de la Red Iberoamericana de Historia de la Enfermería
Miembro no numerario de la Real Sociedad Vascongada de Amigos del País. (RSBAP).


sábado, 22 de junio de 2013

HISTÓRIAS DA ENFERMAGEN NO UNIVERSO DE CORDEL



Historias De Enfermería en los versos de “cordel”

Era uma vez: um, dois, diversos cordéis criados por uma enfermeira capaz de tornar assuntos sérios em textos lúdicos e criativos.
Haja luz! E houve! E viu Deus que era bom, ao criar o ser humano.

FOTO 001 Portada del libro

Actividades que exploram a criatividade do ser humano são dignas de reconhecimento e mérito. Felicidade, alegria e prazer são sentimentos e necessidades inerentes ao ser humano em diferentes contextos, pois são as formas de expressão cultural e liberdade do nosso imaginário.
Entendo a criatividade dentre as primeiras e fundamentais estratégias de aprendizagem para vivenciarnos momentos de construção, desconstrução, exploração de formas, cores e sabores, despertamento de curiosidades no mundo de vivência e convivência.

O livro Histórias da enfermagem no universo de cordel, de autoria de Onã Silva, tem tudo isso. A autora se desvela apaixonada, motivada e (in) satisfeita com a criação educativa em enfermagem. Ora ela fala em homenagem, ora em denúncia. Mas tambén se lembra das suas experiências bem vividas, comprometidas com a profissão que cuida e conforta o ser humano: a enfermagem.
Agora mais essa, literatura de cordel!
Eis o potencial inovador de Onã Silva pois ela não busca melhorar o que está sendo feito. Ela inova! Isto é, mostra caminhos ainda não percorridos, com seus cordéis (di) versos, demonstrando que existem novas formas de falar da ciência e arte da enfermagem. Era uma vez: um, dois, diversos cordéis...
Eles estão nas Histórias da emfermagem no universo de cordel!
Elioenai Dornelles Alves, enfermeiro, Livre-Docente, Doutor, professor titular na Universidade de Brasília, líder do Núcleo de estudos em educação, promoção da saúde e projetos inclusivos – CEAM/UnB/NESPROM.

La Historia De Enfermería en los versos de “cordel”
Érase una vez: uno, dos, varios “cordeles” criados por una enfermera capaz de transformar los asuntos serios en textos lúdicos y creativos.
Se hizo la luz! Ha visto Dios que era bueno, al criar el ser Humano.
Actividades que exploran la creatividad del ser-humano son dignas de reconocimiento y mérito. Felicidad, alegría y placer son sentimientos y necesidades inherentes al ser humano en diferentes contextos, ya que son la forma de expresión cultural y libertad de nuestra imaginación.

Se entiende la creatividad entre las primeras y fundamentales estrategias de aprendizaje para tener vivencias de momentos de construcción, desconstrucción, exploración de formas, colores y sabores, despertar curiosidades del mundo donde vivimos y convivimos.

El libro La historia de la enfermería en el universo del cordel”, de autoría de Oña Silva tiene todo eso. La autora se revela apasionada, motivada, (in)satisfecha, con la educación de la enfermería. Ella tanto habla de homenaje como en denuncia. Pero también se acuerda de las experiencias bien vividas, comprometidas con la profesión que cuida el confort del ser humano: la enfermería.
Bienvenido el potencial innovador de Oña Silva ya que ella no busca mejorar lo que se está haciendo. ¡Ella innova! O sea, muestra caminos todavía no recurridos, con sus “cordéis” variados, demostrando que hay nuevas formas de hablar de la ciencia y arte de la enfermería.  Érase una vez: uno, dos, varios versos de “cordeles”…
Ellos están en las Historias de la enfermería en el mundo del “cordel”! Elioenai Dornelles Alves, enfermero, Livre-Docente, Doctor, profesor titular en la Universidad de Brasília, líder del NESPROM/UnB

FOTO 002 De su libro

Contar a história da enfermagem na modalidade versos de cordel traz uma inovação para a Enfermagem, como caminho metodológico, que sistematiza o conhecimento. A autora, generosamente, compartilha com você esta produção com uma leitura agradável de cenas do cotidiano da prática da Enfermagem, que é mais um recurso didáctico-pedagógico para o ensino da História da Enfermagem. Francisca Valda da Silva, enfermeira, mestre em Ciências Sociais; presidente da ABEn Nacional em duas gestões (2001-2004 e 2004-2007).

Contar la historia de la enfermería en un lenguaje popular trae una innovación para la enfermería, como camino metodológico, que sistematiza el conocimiento. La autora, generosamente, comparte con usted esta producción con una lectura agradable de escenas de la cotidiana práctica de enfermería siendo un recurso didáctico-pedagógico, para la enseñanza de la historia de la enfermería. Francisca Valda da Silva, Enfermera, mestrado en ciencias Sociales, Presidente de la  ABEn Nacional en dos gestiones (2001-2004, 2004-2007).

Neste livro a autora nos dá uma aula grandiosa de criatividade e inovação como demonstração de competências e habilidades que devem ser referenciadas pela enfermagem. Eis o potencial inovador de Onã Silva pois ela não busca melhorar o que está sendo feito. Ela inova! Isto é, mostra caminhos ainda não percorridos, com seus cordéis (di) versos, demonstrando que existen novas formas de falar da ciência e arte da enfermagem. Elioenai Dornelles Alves, enfermeiro, Livre-Docente, Doutor, professor titular na Universidade de Brasília, líder do Núcleo de estudos em educação, promoção da saúde e projetos inclusivos – CEAM/UnB/NESPROM.

En este libro la autora nos da una clase grandiosa de creatividad e innovación como demonstración de competencias y habilidades que deben ser referenciadas por la enfermería. Tenemos el potencial innovador de Oña Silva ya que ella no busca mejorar lo que se está haciendo. Ella innova! Quiere decir, ella enseña caminos todavía no recorridos, con sus poemas “cordéis”*1 (di)fersos, demosntrando que hay nuevas formas de hablar de la ciencia y arte de la enfermeria.

*1 cordel es un tipo poema popular con rima, oral o impreso, y en general ilustrado con xilogravuras (una técnica de grabado). Elioenai Dornelles Alves, enfermero, Livre-Docente, Doctor, profesor titular en la Universidad de Brasília, líder del NESPROM/UnB.

A escritora Onã Silva nos traz neste livro um jeito diferente de contar a história da Enfermagem: em versos de cordel. Os leitores terão aqui não uma visão cientificista da Enfermagem, mas a alegria – e as dores, claro – do exercício dessa maestria. Verão não um retrato vetusto de suas fundadoras, mas a transformação dessas em heroínas populares. Eis a graça – nas melhores acepções dessa palavra, que é de riso e de dom – do livro de Onã Silva. Boa leitura. João Bosco Bezerra Bonfim, escritor, ensaísta, pesquisador, palestrnante e consultor sobre literatura de cordel.

La escritora Oña Silva trae en este libro una forma diferente de contar la historia de la Enfermería: en versos de “cordel”. Los lectores encontraran no una visión científica de la enfermería, pero una alegría – y los dolores, claro está – del ejercicio de la maestría. No verán un retrato vetusto de sus fundadoras, pero si su transformación, de esas heroínas populares.  Buena lectura. João Bosco Bezerra Bonfim, escritor, ensaísta, buscador, palestrante y consultor sobre literatura de “cordel”.

Introduçao

A ideia, a pesquisa e o livro de cordel
Em 2009, visitando Fortaleza, capital do Ceará, ao ser abordada por repentistas tão criativos e fluentes narradores, associeio o perfil daqueles (em) cantadores à construção do conhecimento. Tanto saber naqueles lábios que, de repente, faziam e refaziam tantos repentes! Diantedeles, penseiem Paulo Freire, sobreo diálogo, as rodas de conversa, as narrativas de estórias e histórias construídas pelos diversos atores sociais.

Diante das falésias cearenses que contam muitas histórias de forma colorida e colorizada, reportei-me às cenas, aos cenários da profissão que eu tenho exercido, cujos capítulos são marcantes e inesquecíveis.

Naquela viagem também participei de outro momento muito significativo e inspirador ao apreciar a singular literatura de cordel e a vasta produção de conhecimentos rimados e ritmados que enfeitavam os varais.

Assim, iniciou a ideia do projeto de contar histórias referentes à profissão de enfermagem utilizando o gênero literário típico do nordeste. Primeiro, comecei a esboçar alguns versos em estilo livre, sem a pretensão de ser cordelista.

Mas, como pesquisadora, há algum tempo tenho desenvolvido estudos na área de criatividade, então amadureci a ideia que se transformou em projeto de pesquisa, em prol do conhecimento estético da profissão – arte: a enfermagem. A tríade dos requisitos da pesquisa estava diante do meu olhar inovador: tema relevante para a profissão e sociedade, interesse do pesquisador e ineditismo.

Assim o projeto foi delineado e está sendo desenvolvido no grupo de pesquisa que estou cadastrada - Núcleo de estudos em educação, promoção da saúde e projetos inclusivos – CEAM/UnB/NESPROM – dentro das linhas de pesquisa: Criatividade, Ensino, Pensamento e Personalidade Criativos, Processos criativos e Promoção da Saúde.

FOTO 003 Versos de cordel

Quanto ao método, foram estudadas de forma sistematizada diversas referências para fundamentar a releitura da história da enfermagem dentro do universo de cordel. Na pesquisa bibliográfica selecionaram-se 85 referências para o estudo sistemático, sendo 60 referências relativas a enfermagem, oito sobre o cordel, 15 sobre a criatividade e duas sobre saúde em geral. Tambén houve busca de material em 40 sites da internet, dicionários de rimas, análise de fotografias para composição do perfil dos personagens e ilustrações.

Mergulhei no universo do cordel, lendo diversos autores clássicos do gênero, a citar: Patativa do Assaré, Crispiniano Neto, Abaeté. Mas registro que este projeto não seia viável sem a importante consultoria realizada pelo doutor João Bosco Bezerra Bonfim, que é um escritor de várias obras de cordel, dentre elas a Tese O Gênero do Cordel sob a Perspectiva Crítica do Discurso.

Como resultado da pesquisa, apresento então a história da enfermagem inspirada na criatividade, ritmo, musicalidade, espontaneidade, imaginação e liberdade literária que compõe o cordel.

Expresso-me neste livro Histórias da Enfermagem no Universo de Cordel de forma criativa e inovadora, esclarecendo que as histórias cordelizadas misturam realidade e imaginário (A autora).

Introducción

La idea, la búsqueda y el libro en versos de “cordel”
En 2009, visitando Fortaleza, capital del Ceará, al ser abordada de repente por compañeros muy creativos e influyentes narradores, y asociando a sus perfiles para la construcción del conocimiento. Tanto saber en aquellos labios que, de repente, hacían y rehacían tantos repentes! Delante de ellos he pensado en Paulo Freile, sobre el diálogo, las reuniones de conversación, las narrativas de “historias”(narrativa popular) e historias construidas por los diversos actores sociales.

Delante de los acantilados del Ceará, que cuentan muchas historias de una forma colorida me he reportado a las escenas, a los escenarios de la profesión que vengo ejerciendo, cuyos capítulos son firmantes e inolvidables.

En ese viaje he participado también en otro momento también muy significativo e inspirador al apreciar la singular literatura de los versos de “cordel” y la extensa producción de conocimientos con rima y rimados.

Así, empezó la idea del proyecto de contar historias referentes a la profesión de enfermería utilizando el género literario típico del nordeste. Primero, empecé a esbozar algunos versos en estilo libre, sin la intención de escribir versos en “cordel”.

Pero, como investigadora, hace algún tiempo busqué estudios en el área de creatividad y pude madurar mi idea que se transformó en un proyecto de búsqueda, en defensa del conocimiento estético de la profesión-arte: la enfermería. La tríade de los requisitos de la búsqueda estaba delante de mi mirada innovadora: tema relevante para la profesión y sociedad, interés del buscador y del inédito.

Así se ha delineado el proyecto y se está desarrollando en el grupo de búsqueda en que estoy inscrita – Núcleo de estudios de educación, promoción de la salud y proyectos inclusivos – CEAM/UnB/NESPROM- dentro de las líneas de búsqueda: Creatividad, Enseñanza, Pensamientos y Personalidad reactivos, Procesos creativos y promoción en la salud.

Referente al método, han sido estudiadas de forma sistematizada diversas referencias para fomentar la relectura de la historia de la enfermería dentro del universo de los versos de “cordel”. En la búsqueda bibliográfica se han seleccionado 85 referencias para el estudio sistemático, siendo 60 referencias relativas a la enfermería, ocho sobre los versos de “cordel”, 15 sobre la creatividad y dos sobre la salud en general. También se ha buscado material en 40 items de internet, diccionarios de rimas, análisis de fotografías para la construcción de los perfiles de los personajes e ilustraciones.

Sumergí en el universo de los versos de cordel, leyendo diversos autores clásicos del género, como: Patativa do Assaré, Crispiniano Neto, Abaeté. Pero hago énfasis que este proyecto no sería viable sin la importante consultoría hecha por el Doctor João Bosco Bezerra Bomfím, que es escritor de varias obras de versos de “cordel” entre ellas la Tese El género del “cordel” sub la perspectiva Crítica del discurso.

Como resultado de la búsqueda, presento entonces la Historia de la Enfermería inspirada en la creatividad, ritmo, musicalidad, espontaneidad, imaginación y libertad literaria que constituyen los versos de “cordel”.

Estoy experimentando en este libro de Historia de la Enfermería en el universo del Cordel de una forma creativa e innovadora, esclareciendo que las historias en los versos de “cordel” mezclan la realidad y lo imaginario.

FOTO 004 Versos de cordel

Onã Silva
Nasceu na cidade de Posse-Goiás e atualmente reside em Brasília, Distrito Federal. Brasil.
É graduada em Enfermagem e Artes Cênicas, pós-graduada em Saúde Pública, mestre em Educação e actualmente cursa doutorado na Universidade de Brasília-Brasil, cuja temática da Tese é a Criatividade no ensino superior de enfermagem. Ministra cursos e oficinas na área de criatividade.

Oña Silva ha nacido en la ciudad de Posse-Góias y actualmente reside en el distrito federal. La vida de esta escritora esta trazada por un camino académico sorprendente: es graduada en enfermería y artes escénicas, Post graduada en salud Pública, maestra en educación y cursa el doctorado en la UniB. Se dedica en la investigación (pesquisas) y trabajos universitarios relacionados con la innovación del cuidado de enfermería. Es facilitadora de talleres, conferencias sobre creatividad, teatro, dinámicas y actividades lúdicas.

Ha escrito libros, algunos originales y otros están publicados: mas a alegría vem pela manhã (… pero la felicidad vienen por la mañana), O Sol da Justiça (El Sol de la Justicia), A Quadradinha de Gude (el cuadrado de la bola de canicas), Miriã (Mirian), uma Enfermera Bambambã (una Enfermera valiente), A Derrota de Penina (la Derrota de Penina). También ha participado de antologías: otros poemas, Brasília: Vida en Poesía; Cronistas; narradores y poetas contemporáneos; Mujeres de la floresta e 3ª colección de poesía de Guará. Encontramos su biografía en diccionarios y catálogos de escritores. Ha sido premiada en concursos de poesía, teatro, monografías y trabajos científicos.

FOTO 005 I Simposio Internacional de Historia de la Enfermería. 31 Mayo 2013

Ha desarrollado su perfil político-profesional, participando en las instituciones: Asociación de Enfermería Brasileña, Redes de Escritores Brasileños, e en los sindicatos de los escritores y enfermeros del Distrito Federal. Es agente Cultural del FAC, Secretaria de Cultura del DF.
Como investigadora, actúa en los grupos de búsqueda: Estudios en la área de la salud (SES-DF); núcleo de estudios de educación; promoción y proyectos NESPROM (UnB); Aprendizaje Lúdica; Búsquedas e intervenciones en la Educación (UnB).

El libro Histórias da Enfermagem no Universo de Cordel le han dado el premio por ser el RankBrasil inedito, el premio se encuentra en los libros de récords.

FOTO 006 Premio RankBrasil

Mais informações sobre Onã Silva:
Para más información sobre Onã Silva:








Link del RankBrasil com una foto recogiendo el premio. Tien foto el link abajo

AGRADECIMIENTO:
“Quero agradecer a traduçáo feita pela Doctora em Optometría e Ciências da Visão Excelentísima Sofia Isabel de Jesus Cunha” Doctora em Optometria e Ciências da Visão PELA UNIVERSIDADE DO MINHO DE BRAGA
Fernando Pérez Camacho, Capitán Enfermero del Ejército del Aire

Manuel Solórzano Sánchez
Enfermero Hospital Universitario Donostia de San Sebastián. Osakidetza /SVS
Colegiado 1.372. Ilustre Colegio de Enfermería de Gipuzkoa
Miembro de Enfermería Avanza
Miembro de Eusko Ikaskuntza / Sociedad de Estudios Vascos
Miembro de la Red Iberoamericana de Historia de la Enfermería
Miembro no numerario de la Real Sociedad Vascongada de Amigos del País. (RSBAP).

sábado, 15 de junio de 2013

RESUMEN DEL I FORO CANARIO DE HISTORIA DE LA ENFERMERÍA



CONGRESO CANARIO DE ENFERMERÍA

“100 AÑOS + 1: Conmemorando el camino recorrido de la Enfermería Canaria”

El pasado día 7 de junio tuvo lugar en el Convento de Santo Domingo en San Cristóbal de La Laguna el I Foro Canario de Historia de la Enfermería, donde se analizó la evolución de la profesión de enfermería y de los cuidados al paciente a través de la historia poniendo especial atención a la enfermería en Canarias.

La ciudad de La Laguna es “Patrimonio de la Humanidad” desde el año 1999 por la conservación de su centro histórico, y el Convento de Santo Domingo.

FOTO 001 Convento de Santo Domingo de Guzmán con su Iglesia

El antiguo Convento de Santo Domingo de Guzmán se encuentra en la Plaza que lleva el mismo nombre y junto con su Iglesia anexa, dichos edificios han sido declarados “Bien de Interés Cultural” con la categoría de monumento desde 1986. Destaca su espadaña del siglo XVIII, construida en piedra que destaca del resto de su fachada. En el interior se destaca un precioso claustro con un espacio ajardinado y un pozo en el centro; tiene dos alturas y la planta superior la forma un corredor de madera que está sustentado por columnas de mármol blanco.

La Iglesia Parroquial de Santo Domingo de Guzmán es un templo católico que se encuentra anexo al convento. Es uno de los templos más importantes de la ciudad y en él se venera la imagen de Nuestra Señora del Rosario, que es una de las imágenes más veneradas de La Laguna y patrona de la parroquia junto a Santo Domingo de Guzmán.

En este magnífico lugar dio comienzo en una fría mañana a la recepción y entrega de la documentación a todos los congresistas.

FOTO 002 Javier Castro, Mª José Castañeda y José Ángel Rodríguez

El acto inaugural del Foro fue realizado por la Sra. Dña. María José Castañeda Cruz. Concejala de Cultura del Excelentísimo Ayuntamiento de San Cristóbal de La Laguna Y Presidenta del Organismo Autónomo de Actividades Musicales y Cultura. Que estaba acompañada en la mesa por el Profesor Dr. D. José Ángel Rodríguez Gómez. Presidente del Colegio Oficial de Enfermería de Santa Cruz de Tenerife. Y por el fascinante Director del Seminario Canario Permanente de Historia de la Enfermería Dr. D. Francisco Javier Castro Molina. Director de EGLE, Revista de Historia de los Cuidadores Profesionales y de las Ciencias de la Salud.

A la terminación del acto inaugural realizó la Presentación del Seminario Canario Permanente de Historia de la Enfermería y de su nueva RevistaEGLE”. El ponente fue Dr. D. Francisco Javier Castro Molina. Director del Seminario Canario Permanente de  Historia de la Enfermería. Director de EGLE, Revista de Historia de los Cuidadores Profesionales y de las Ciencias de la Salud.

Su discurso inaugural discurrió así: Hacer participe al plenario del nacimiento del Seminario y la Revista EGLE, ha sido el máximo objetivo de esta primera intervención, concisa y clara, en la que se ha sopesado la importancia del conocimiento de la trayectoria de una disciplina que pretende optar al rango de profesión, término que el psiquiatra chileno Fernando Lolas ha definido como una respuesta institucionalizada a una necesidad social que debe portar entre sus requisitos vocación, acreditación, certificación y código deontológico. Así, el campo de la enfermería corresponde a un ámbito de estudio centrado en el fenómeno humano y la sociedad en que se desarrollan los hechos, y que es compartido con otras muchas disciplinas.

FOTO 003 Francisco Javier Castro

La investigación de la historia de la profesión enfermera realizada hasta la actualidad, ha supuesto un gran avance para el conocimiento de la misma, de modo que los recientes trabajos publicados nos han permitido acercarnos de manera más exhaustiva a los acontecimientos ocurridos en España. Esta realidad se convierte en un acicate que nos permite desarrollar un «nuevo estudio» sobre la profesión y la evolución que ha seguido, utilizando para su análisis un enfoque multidisciplinar, al que se unen los criterios de caracterización propios de las profesiones. El hecho de acometer un breve recorrido por la Historia en busca de aquellos sujetos que proporcionaron cuidados, atendiendo a los lugares donde fueron administrados, nos ayuda a profundizar en el saber de la enfermería y en todos aquellos eventos que han ayudado a evolucionar hacia nuevas formas del desarrollo profesional.

Recientemente, ha tenido lugar la conmemoración del Centenario de la Constitución del Colegio Oficial de Enfermería de Santa Cruz de Tenerife (1912-2012). Tal evento, del que muchos formamos parte colaborando de variadas formas, constituyó el caldo de cultivo en el que se gestó una idea, que desde hace algún tiempo, había sido una preocupación de los profesionales de los cuidados de esta Provincia: descubrir, conocer y hacer público nuestro caminar a lo largo de la historia de estas Islas.

Tanto el Seminario como la Revista EGLE tienen como máximo objetivo el aglutinar a profesionales de diferentes especialidades para crear una línea de investigación centrada no solo en la historia de la Enfermería sino en la historia de las Ciencias de la Salud.

EGLE, que nace en el que pudo haber sido el Jardín de las Hespérides, cobija bajo su paraguas a profesionales interesados en la historia de su profesión que pretenden esclarecer todo aquello que ha quedado olvidado, que está ahí y que es preciso dar a conocer para tener presente cual ha sido la base y los primeros pasos de las diferentes disciplinas. Tanto el Seminario como EGLE son testimonio de que tanto la Enfermería Canaria como la Enfermería en general es un cuerpo vivo que pretende publicitar nuestro rol en la sociedad.

Este proyecto no es solo el producto de una voluntad, de un designio, de un deseo,… Como diría Víctor Hugo: el futuro tiene muchos nombres. Para los débiles es lo inalcanzable. Para los temerosos, lo desconocido. Para los valientes es la oportunidad. Nosotros apostamos por la última, la oportunidad.

FOTO 004 Mª Paz Castro, Sara Darias y Francisco Ventosa

Acto seguido en la Mesa Redonda titulada “Imágenes de una Historia y Cultura de los Cuidados Intrainsular”. Destacaron como ponentes la Profesora Dra. Dña. María Paz Castro González. Profesora Titular de la Escuela Universitaria de Enfermería de la Universidad de León. Y el Profesor Dr. D. Francisco Ventosa Esquinaldo. Director del Centro de Enfermería “San Juan de Dios”. Universidad de Sevilla. Siendo moderados por la Profesora Dra. Dña. Sara Darias Curvo. Titular de la Escuela de Enfermería de la Universidad de La Laguna.

Mª Paz Castro disertó sobre la Asistencia y Beneficencia en el Camino de Santiago en la Provincia de León (Siglos XV – XVI). La Edad media es un periodo histórico muy amplio por lo que hablaremos de una parte: final de la Edad Media y comienzo de la Moderna, siglos XV y XVI.

Tanto la enfermedad como la pobreza son tan antiguas como la humanidad, de hecho es un tema que ha sido estudiado y analizado desde distintas disciplinas: Historia Social, Medicina, Filosofía, Teología..., no se trata por tanto de analizar temas que ya han sido estudiados, sino de ver cómo a esos enfermos, fuesen hombres o mujeres, niños o viejos, se les atendía cuando estaban enfermos, mucho o poco, con una enfermedad “leve” o con una “grave” que los acercaba al desenlace final; pero no solo de ver cómo, sino de entender quién o quiénes y dónde.

FOTO 005 Mª Paz Castro y Francisco Ventosa

Por lo que valorando el fenómeno asistencial en la provincia de León, durante los siglos XV y XVI, junto con elementos que intervienen en su consolidación, y siendo uno de ellos la hospitalidad, fuertemente influenciada por el Camino de Santiago, al ser esta provincia paso obligado en la ruta jacobea, ha condicionado la creación de centros hospitalarios, destinados a la asistencia, no solo de enfermos y pobres, también de peregrinos, dando al fenómeno asistencial leonés, unas características particulares, diferentes de otros territorios de la Península Ibérica.

A continuación Francisco Ventosa nos habló sobre San Juan de Dios y la Orden Hospitalaria en la Historia de la Enfermería. Toda la vida de Juan de Dios, antes y después de la llamada o conversión, es un texto en el que se puede estudiar no solo la obra de Dios en él, sino también la pedagogía de la creatividad, su pensamiento y su acción. El deseo de Juan de Dios, fue que en su hospital no se abandonasen a los enfermos, no se interrumpiese la asistencia.

La variedad en su acción confirma su sensibilidad: la diversidad de situaciones con las que se encuentra o en las que se mete, son expresión de su actitud universal, de la riqueza de su corazón.

FOTO 006 Ponentes

En la Orden Hospitalaria durante los siglos XVII y XVIII, se observa la evolución. En el primer tercio del XIX sufre la Ley Moyano desamortizadora, y en el último tercio de este mismo siglo los Hermanos reorganizan la asistencia, los cuidados y las estructuras hospitalarias.

Los Hermanos saben que no se trata de mayor eficacia, de actividades nuevas, sino de un estilo nuevo de presencia posible. En la actualidad la credibilidad de la aportación de la Orden Hospitalaria a la sociedad, será creíble en la medida que incorpore los progresos y la técnica y la evolución de las ciencias, y la sepa enriquecer con sus logros.

Es necesario articular el contenido de nuestra responsabilidad profesional no sea que la evolución de la Enfermería como ciencia se nos vaya escapando su esencia fundamental, la de los valores que le sirven de sostén. La ciencia ha de sostenerse en los valores; si la ciencia está hoy en crisis, posiblemente sea por esta divergencia antinatural.

FOTO 007 Hipólito Delgado, José Antonio Martínez y Justo Hernández

En el Panel “Imágenes de una Historia y Cultura de los Cuidados Intrainsular”. Moderando el panel estaba D. José Antonio Martínez Fuentes. Enfermero del Servicio Canario de Salud. Y como ponentes el Profesor Dr. D. Justo Hernández Rodríguez. Profesor Asociado de la Facultad de Medicina de la Universidad de La Laguna. Miembro de la Sociedad Canaria de Historia de la Medicina. Y el Profesor D. Hipólito Delgado Rodríguez. Profesor Titular de la Escuela Universitaria de Enfermería y Fisioterapia de la Universidad de La Laguna. Licenciado en Historia.

Empezó Justo Hernández que tituló su comunicación “Del Ambientalismo Hipocrático a la Cura de Salud. Los Inicios del Turismo en Canarias”. El enfoque de la relación de Canarias y la historia de la ciencia se puede hacer desde tres puntos de vista, que a la vez se entrelazan entre sí y se potencian mutuamente:
1) estudio del Archipiélago como objeto científico.
2) como campo de diversas experimentaciones.
3) enclave sanatorial, en cuanto lugar apropiado para la convalecencia, rehabilitación y recuperación de enfermos.

Junto a estos tres factores que se auto-alimentan conviene añadir el impulso que imprime a la medicina del Antiguo Régimen el ambientalismo hipocrático, a través del famoso escrito Sobre las aguas, los aires y los lugares. Y por último, no debe olvidarse el impulso del romanticismo que hará que personas acomodadas, tanto sanas como enfermas, harán viajes particulares a Canarias. Es evidente que en ese momento histórico la medicina es plutocrática, de ricos y para ricos, individual, privada, de élite y para las élites. Esto nos explicará cómo serán esos viajeros.

Estos viajes de salud comenzaron en la segunda mitad del XVIII y en especial desde Inglaterra, al comprobarse que la temperatura de Canarias era más constante y más elevada que en los lugares clásicos mediterráneos. Los estudios médicos ingleses apuntarán al Valle de La Orotava como lugar idóneo. Aunque algunos autores señalarán que son mejores algunas zonas de la otra isla: Gran Canaria.

FOTO 008 Ponentes del I Foro Canario de Historia de la Enfermería junto a miembros de la Junta de Gobierno del Colegio de Enfermería de Santa Cruz de Tenerife

Desde el siglo XVIII hasta nuestros días estos viajes de salud seguirán incrementándose. El punto de inflexión lo constituirá el proyecto fracasado de construir el Gran Sanatorio de Las Cañadas en la falda del Teide. Intereses alemanes chocaron con los propósitos del gobierno de España y la gran idea de tener en Canarias un Sanatorio Antituberculoso que pudiese competir con los grandes establecimientos de alta montaña; los suizos especialmente, se fue todo el proyecto al traste.

En este trabajo se ha insistido en que todo turismo, incluso el que ahora abarrota nuestras playas tuvo un origen médico y sanitario.

Le siguió Hipólito Delgado, su trabajo fue expuesto con el título “Ordenanzas Locales sobre Salud Pública en Canarias durante el Antiguo Régimen”. Empezó su conferencia retransmitiéndonos cómo llegaron al Archipiélago Canario, tanto las enfermedades como quienes las transmitían. Puerta abierta de entrada o salida de Europa con América. Nos habla de la figura del médico y del boticario y de su importancia en las islas. De las plagas como llegan y como se transmiten. Cómo se debían de poner en cuarentena los puertos donde llegaban los barcos con apestados o infecciosos. Como viajaban las personas en los barcos, muchos de ellos como esclavos. Cómo vendían en las plazas el pescado por ejemplo. Los vertederos. Las Reales Cédulas, Provisiones y Privilegios de la Isla de Tenerife. El Lazareto de 1880. El libro rojo de Gran Canaria o Gran Libro de Provisiones y Reales Cédulas. Ordenanzas del Concejo de Gran Canaria 1531. Acuerdos del Cabildo de La Palma 1554. Acuerdos del Cabildo de Fuerteventura 1660. Las Actas del Cabildo de Lanzarote, siglo XVII. Antigüedades y Ordenanzas de la Isla del Hierro.

FOTO 009 Manuel Solórzano y Javier Castro

En el descanso y para el almuerzo, citando y parafraseando a Don Miguel de Cervantes Saavedra en su grandísima obra de el Quijote de la Mancha, después de un buen yantar y una espléndida gastronomía canaria con que nos deleitaron, proseguimos con el Foro…

“...Una olla de algo más vaca que carnero, salpicón las más noches, duelos y quebrantos los sábados, lentejas los viernes, algún palomino de añadidura los domingos, consumían las tres partes de su hacienda...”

“...lo primero que se le ofreció a la vista de Sancho fue, espetado en un asador de un olmo entero, un entero novillo; y en el fuego donde se había de asar ardía un mediano monte de leña, y seis ollas que alrededor de la hoguera estaban no se habían hecho en la común turquesa de las demás ollas; porque eran seis medias tinajas, que cada una cabía un rastro de carne; así embebían y encerraban en sí carneros enteros, sin echarse de ver, como si fueran palominos; las liebres ya sin pellejo y las gallinas sin pluma que estaban colgadas por los árboles para sepultarlas en las ollas no tenían número; los pájaros y caza de diversos géneros eran infinitos, colgados de los árboles para que el aire los enfriase...”

FOTO 010 Jesús Manuel Quintero y Manuel Solórzano

A la tarde en la Conferencia “Historia de la Enfermería en la Red” como ponente estuvo D. Manuel Solórzano Sánchez. Enfermero del Hospital Universitario Donostia de San Sebastián. Miembro de Enfermería Avanza. Miembro de la Red Iberoamericana de Historia de la Enfermería. Miembro de Eusko Ikaskuntza / Sociedad de Estudios Vascos. Miembro no numerario de la Real Sociedad Vascongada de Amigos del País. (RSBAP). Siendo moderador D. Jesús Manuel Quintero Febles. Enfermero del Complejo Hospitalario Universitario de Canarias. Profesor Asociado de la Escuela de Enfermería y Fisioterapia de la Universidad de La Laguna.

Empezó disertando sobre el Origen: La enfermería es una profesión antigua y joven a la vez. Antigua porque en la lucha por la supervivencia humana siempre ha estado una mujer, que ha cuidado de niños, ancianos, enfermos, heridos... También es una profesión joven porque hasta el siglo XIX de nuestra era no se dispuso de una formación específica para esta profesión hoy conocida como enfermería.

En Femenino Plural: Las mujeres se ocupan del ámbito cercano, especialmente de todo lo relacionado con los cuidados, circunstancia que ha marcado el devenir de la historia. Enfermería Profesión Joven: Florence Nightingale, desde mediados del siglo XIX sienta las bases de la Enfermería profesional. Primero  consolida la formación teórico-práctica de las enfermeras que a lo largo del siglo XX alcanza el ámbito universitario.

Desarrollo en los últimos 50 años: Hacia 1950 se había generalizado la idea de establecer un cuerpo de conocimientos y el desarrollo de una base científica de enfermería, así en 1952 Hildegard Peplau desarrolla la primera teoría del ejercicio profesional de enfermería.

FOTO 011 Congresistas Foro Canario Historia de la Enfermería

Asentando su Corpus de Conocimiento:
Enfermeras
Enfermeras especialistas
Diplomadas en enfermería
Master en Enfermería
Doctor en Enfermería

Trabajo diario
Investigación
Docencia

Sociedad Actual: Globalización. Empoderamiento de las mujeres en las sociedades avanzadas. Capitalismo: modelo económico dominante. Visibilidad: Cultura visual: una imagen vale más que mil palabras. Lo que no se ve no existe.

Investigación y Tecnología: Tecnología e I + D + I (investigación, desarrollo e innovación) son los elementos más impulsados desde los sistemas sanitarios y universitarios. Inmediatez: Las TICs facilitan conocer en tiempo real todo lo que sucede en el mundo. Cambio y evolución permanente: Todo evoluciona y cada vez más rápidamente.

HISTORIA DE LA ENFERMERÍA

Civilización Antigua: Cada civilización tenía sus prácticas curativas. Los cuidados eran brindados por hombres y mujeres en los templos (Grecia, Roma, etc.). En el antiguo Egipto, quienes se encargaban del cuidado eran las mujeres y los esclavos. Época Cristiana: Influencia de la iglesia católica: se puede acceder al cielo a través de la caridad y del cuidado: LAS MUJERES PUEDEN SER SANTAS CUIDANDO. Surge la orden de las Diaconisas.

FOTO 012 Manuel Solórzano Sánchez

Edad Media: Se combina el militarismo, la religión y la caridad, en su servicio al prójimo. Órdenes militares y órdenes religiosas. Como Orden Religiosa: San Juan de Dios (1495 – 1550). «... ¿por qué tratáis tan mal y con tanta crueldad a estos pobres miserables y hermanos míos... no sería mejor que os compadeciésedes dellos y de sus trabajos, y los limpiásedes y diésedes de comer con más caridad y amor que lo hacéis...?»  1538. Órdenes mendicantes: La rápida propagación de los males y enfermedades y el miedo asociado a las plagas dieron lugar a una agrupación social para las labores de enfermería y el trabajo en comunidad. El éxito fue unir la religión y la enfermería. Órdenes seglares de enfermería. Órdenes Militares: Orden de San Jorge. Orden del Temple. Orden de San Juan de Jerusalén. Orden del Santo Sepulcro. Orden Teutónica. Orden de Calatrava y Nuestra Señora de Montesa. Priorato Hospitalario de Inglaterra. Orden de Malta. Orden de Santiago, nacida en Cáceres como Cofradía de Caballeros 1170. Orden de Alcántara. Orden de Santo Tomás. Orden de San Lázaro. Orden de Montegaudio (Castilla, León y Aragón).

En el Renacimiento: Fray Juan Gilbert Jofré funda el primer hospital psiquiátrico en Valencia 1409. Los barberos hacían la cirugía al pueblo llano (cirugía de las heridas, sangrías y curas, además de afeitar). El médico despreciaba a los cirujanos y éstos a su vez a los barberos y herbolarios. Época Colonial: La atención médica estaba limitada a las familias acaudaladas. Enfermedades más comunes: paperas, sarampión, fiebre amarilla y tosferina. Enfermería en el Siglo XIX: Enfermería moderna. Cuidados en el hospital. Se precisa una formación. Aparecen las Escuelas de Enfermería que seguían la filosofía Nightingale. La Historia de La Enfermería es Aburrida: Predomina el texto escrito frente a la imagen. Se enseña con libros. No tiene formato audiovisual. Inútil como Asignatura: Hay muchos profesionales que creen que la Historia de la Enfermería es inútil y no vale para nada.

FOTO 013 Congresistas Foro Canario Historia de la Enfermería

ENFERMERÍA AVANZA

Los continuos cambios a los que afortunadamente se ve sometida la Enfermería actual, nos obliga a estar constantemente actualizados sobre las innovaciones técnicas, la enfermedades emergentes, la evidencia científica, nuestra Historia de la Enfermería. Porque la Enfermería avanza, los profesionales avanzamos con ella.

¿Por qué surge Enfermería Avanza? En 2006. Porque hay publicaciones de enfermería pero el conocimiento enfermero no trasciende. Porque no hay foros accesibles: fácilmente localizables y gratuitos. ¿Quién lo crea? Lo crea una enfermera gallega del Ferrol que se llama Eva Tizón Bouza. Ella es la artífice de que este blog haya visto la luz y que funcione a las mil maravillas, además modera el foro de Enfermería Avanza: http://enfeps.foroactivo.com/

Con qué fines surge Enfermería Avanza? Necesidad de difundir el conocimiento enfermero, especialmente el relacionado con la Historia de la Enfermería. Mediante nuevas tecnologías de la información. De forma que pueda llegar a todo el mundo. De forma gratuita. Abierto a las aportaciones: colaboraciones – foro.

Temas tratados: Historia de la enfermería en diferentes países. Referencias de libros. Noticias de jornadas, congresos, foros, charlas. Formación de las enfermeras. Grandes figuras enfermeras. Prefiero que me digan que soy un “Relaciones Públicas de la Enfermería”. Quien lo ve: en la página están registrados a día de hoy 14 de junio de 2013: 1.192.126 visitantes. Y se pueden ver desde que países entran y son de todo el mundo. Datos de accesos y mapas, con más de 580 artículos.

ENFERMERÍA AVANZA. Debilidades: basado en la aportación voluntaria y gratuita de sus personas. Amenazas: La información no está indexada en los sistemas formales de conocimiento y únicamente son en castellano. Fortalezas: Acceso desde todo el mundo y para todo el mundo y gratuito. Oportunidades: ampliar la difusión, incluyendo más autores y más idiomas. Riqueza: La satisfacción por el trabajo realizado y los mensajes de ánimo y apoyo recibidos. Invitación: Invitación abierta a participar con vuestros trabajos y en vuestra lengua, a todo aquel que quiera aportar sus trabajos para su difusión. Tendremos que cambiar el formato del papiro al video. Y ¿Qué nos deparará el futuro?

I JORNADA GASTRONÓMICA DE HISTORIA DE LA ENFERMERÍA
Publicado el sábado día 30 de marzo de 2010

Agradecimientos: Eva Tizón Bouza. Luis Arantón Areosa. Ángel Alfredo Martínez Ques. Santiago García-Velasco. Raquel Yagüe. Óscar Estraviz. Miriam Vázquez. Sofia Isabel de Jesus Cunha. Fernando Pérez Camacho. Jesús Rubio Pilarte. Maider Ugartemendía Yerobi. Jorge Osorio Letamendía. Raúl Expósito González. Francisco Javier Castro. Oscar Ferreira. Olvido Martínez Fernández, Directora de Enfermería y Leonor Munarriz Desojo, Adjunta de Enfermería del Hospital Universitario Donostia. San Sebastián.

No podemos olvidar la cantidad de enfermeras y enfermeros que se han inscrito y han acudido a esta especial jornada, donde nacía una nueva Revista, eran más de cien. Entre ellos destacaremos Y citaremos algunos nombres como Olga Perera; Pili Blas; Conchi García; Vanessa Martín, Karina López, María Díaz y Ángela Ortega. A la mañana con la entrega de la documentación se daba a cada participante el libro “Arquitectura, Asistencia y Cuidados. Manicomio Provincial de Tenerife”, realizado por el ilustre Dr. Enfermero Francisco Javier Castro Molina.

A continuación la Mesa redonda titulada “Ayer y hoy de los cuidadores profesionales canarios”. Moderando la mesa estaba D. Argenis José Campos Rodríguez. Enfermero del Complejo Hospitalario Universitario de Canarias. Servicio Canario de Salud. Y como ponentes Dr. D. Francisco Javier Castro Molina. Director del Seminario Canario Permanente de Historia de la Enfermería. Director de EGLE, Revista de Historia de los Cuidadores Profesionales y de las Ciencias de la Salud. Y el Profesor Dr. D. José Ángel Rodríguez Gómez. Profesor Titular de la Escuela de Enfermería de la Universidad de La Laguna. Presidente del Colegio Oficial de Enfermería de Santa Cruz de Tenerife.

FOTO 014 Javier Castro, Argenis José Campos y José Ángel Rodríguez

Empezó Francisco Javier Castro con su tema “Ayer de los cuidadores profesionales canarios”. Comenzó su disertación diciendo: que con la finalización de la Conquista de la isla de Tenerife, se dio por finalizado una costosa empresa dominadora que se desarrolló a lo largo de casi un siglo, 1402 a 1496. A finales del siglo XV y principios del siglo XVI, la profesión enfermera española era desempeñada por órdenes religiosas tales como los Hermanos de San Juan de Dios o las Hijas de la Caridad, que proliferaron con la finalidad de socorrer a las clases más humildes que habían crecido considerablemente. En este momento, la actividad asistencial estaba diferenciada a razón de la clase social, donde tanto los estamentos más elevados como las clases medias recibían tratamiento y cuidados en sus domicilios, mientras que los grupos más desfavorecidas debían alojarse en los hospitales que en su mayoría eran sustentados por la Corona y regentados por congregaciones religiosas.

Este sistema se vio profundamente afectado con la desamortización llevada a cabo por el ministro Miguel Cayetano Soler de los bienes pertenecientes a hospitales, casas de misericordia y hospicios administrados por comunidades de ámbito eclesiástico entre 1798 y 1808. En 1822 se promulga la Ley General de Beneficencia en la que se establecieron tres niveles asistenciales: el Domiciliario, de gestión municipal, que se orientada a remediar necesidades temporales y de urgencia que pudieran presentar los individuos, encargándose de la asistencia médica y farmacéutica a domicilio; la Beneficencia general, cuyo campo era las necesidades a largo plazo y estaba a cargo del Estado; y la Beneficencia provincial, dependiente del diputado provincial, y orientada al remedio de necesidades a medio plazo (individuos más desfavorecidos como huérfanos y ancianos, entre otros), desarrollando su actividad en casas de expósitos, asilos y hospitales provinciales.

FOTO 015 Francisco Javier Castro

En el campo de la Enfermería española, el siglo XIX supuso un momento de considerable modificaciones en la formación de los profesionales. El 9 de septiembre de 1855 entró en vigor la Ley de Bases para la Institución Pública, denominada popularmente «Ley Moyano», con la que se regularon todas las profesiones sanitarias en España. En base a su contenido, el 21 de Noviembre de 1861 se publicó el reglamento para las enseñanzas del practicante y de matrona, pero no la de enfermero.

Las competencias de los practicantes se vieron menguadas considerablemente con la creación de la titulación de cirujano dentista, aprobada mediante Real Decreto de 4 junio de 1875. Además, se establecieron para los estudios de comadrona, una serie de requisitos considerablemente estrictos: haber aprobado la primera enseñanza elemental; tener veinte años cumplidos y ser casadas o viudas. En el caso de las casadas tenían que presentar un documento donde el marido autorizase su actividad laboral; y poseer certificado de buenas costumbres expedido por su párroco. Este nuevo reparto de actividades constituyó una desestructuración de las tareas de enfermería, que aunque benefició considerablemente a practicantes y a comadronas, llevó aparejado una disminución de la calidad de la asistencia, incorporándose a ésta mujeres analfabetas carentes de preparación académica.

FOTO 016 Argenis José Campos y José Ángel Rodríguez

Con la Orden Ministerial de 26 de noviembre de 1945 se reglamentan las funciones de los Practicantes, Matronas y Enfermeras, normativa que deja clara la falta de autonomía de los profesionales de los cuidados. Además, se establecen los Estatutos de sus Colegios Profesionales, derogados con la Orden Ministerial de 20 de diciembre de 1954, en la que se recoge el Reglamento del Consejo Nacional y los Estatutos de los Colegios Provinciales de Auxiliares Técnicos Sanitarios. Dos años antes, en 1952, el Ministerio de Educación había creado las Escuelas Oficiales de Enfermeras, regulándolas no solo en su estructura y funcionamiento, sino además en su dotación e infraestructuras. Al año siguiente, el Real Decreto de 4 de Diciembre de 1953, publicado en el B.O.E. de 29 de Diciembre, estableció la unificación de los estudios de Enfermera, Practicante y Matrona en el de Ayudante Técnico Sanitario (A.T.S.), masculino o femenino, cuya certificación constituía un híbrido a caballo entre las titulaciones universitarias y las titulaciones profesionales.

Pese a que éstos últimos ya estaban establecidos desde 1953, es el Decreto 2319/1960 de 17 de Noviembre, publicado en el B.O.E. de 17 de diciembre, el que reguló las competencias profesionales de Ayudantes Técnicos Sanitarios. Los diferentes movimientos sociales reivindicativos que se produjeron, obligan al Gobierno español a transforma las Escuelas de Ayudantes Técnicos Sanitarios en Escuelas Universitarias de Enfermería, mediante el Real Decreto 2128/1977, de 23 de julio, publicado en el B.O.E. el 23 de agosto, dando paso así a nuevos horizontes profesionales.

FOTO 017 Exposición Enfermería Canaria

A continuación para entrar en materia a la última conferencia quiero recordar algunos rasgos “Sobre la evolución del A.T.S. al Diplomado Universitario de Enfermería (DUE)”. Comenzó con la nueva Ley Moyano que apareció publicada por Real Decreto de 4 de Diciembre de 1953, que unificaba en una sola profesión, Ayudante Técnico Sanitario masculino o femenino, todas las que existían hasta el momento: Practicantes, matronas y toda la gama de enfermeras.

En 1955 se publica íntegramente el plan de estudios de los ATS y se declara la profesión de Enfermera como a extinguir. La formación de los ATS refleja la obligatoriedad del internado de los alumnos y la no coeducación entre los dos sexos. Esta titulación duro hasta el año 1977.

En este año, la Enfermería española dio un paso importantísimo, ya que se suprimió el internado, se permitió la enseñanza mixta y, lo más importante, se convirtió en disciplina universitaria, con todo lo que ello conlleva, expidiéndose a partir de ese momento el título de Diplomado Universitario en Enfermería (DUE).

En el año 1987, según Real Decreto 992/1987 de 3 de Julio, se contempla la creación de una especialidad de Enfermería en Salud Comunitaria, como lo son actualmente las especialidades de Salud Mental y Matrona. Pero, hasta el momento, esa especialidad no se ha llevado a cabo.

El título de ATS tuvo gran importancia e influencia en el colectivo de Enfermería, que asumió el término de ATS abandonando el clásico de Enfermera.  Hoy gracias a todos estos pasos dentro de nuestra profesión; estamos en la Universidad, salen los primeros Grados y podemos contar en nuestras filas con Doctores en Enfermería.

FOTO 018 Exposición Enfermería Canaria

A continuación le siguió José Ángel Rodríguez que nos habló sobre “La Enfermería en el último cuarto del siglo XX”. Nos contó como se presenta la evolución de la enfermería y sus avances en los finales del siglo XX relacionándola con los hechos sociales, económicos y políticos que ocurren en este periodo en España.

La instauración de la democracia, la entrada en la Unión Europea y la evolución del Sistema de Salud a partir de la ley general de Sanidad del año 1986 establecen nuevas formas de organizar el sistema de Salud y los servicios en las Comunidades Autónomas.

La profesión de Enfermería crece en la misma proporción que lo hace la sociedad española y comienza un proceso de cambio de un trabajador subalterno regulado por el Decreto de competencias de los años sesenta a un profesional Universitario, autónomo, y con competencias profesionales reguladas por Ley en un nuevo marco de relaciones y de trabajo en equipos profesionales.

Se destaca la aportación profesional de la Enfermería Española de contar con un solo nivel de Enfermero Universitario con cuatro años de formación, que garantiza un mismo modelo profesional en todo el Estado y con capacidad de optar como cualquier universitario a los estudios de especialización, de practica avanzada y de Doctorado.

Se puede afirmar entonces en los inicios del siglo XXI que los enfermeros y enfermeras españolas ya son profesionales con todos los atributos de un magnífico profesional.

Como decía José Ángel para terminar, que quería dar las gracias a todos por haber estado con nosotros, y aportar tanta información novedosa en nuestro primer seminario de historia, queríamos que personas de la enfermería con prestigio y trabajo fueran los primeros en participar y lo hemos conseguido. Ha sido un día único y especial como lo recordaba también Javier. Gracias a todos.

Con esta excelente exposición se dio por terminada la jornada de Conferencias del I Foro Canario de Historia de La Enfermería. Su exposición fue amena, agradable y entrañable. Estaba igual que como yo le conocí en la Conferencia que nos impartió en el año 1998, el 12 de mayo, Día Internacional de la Enfermería que se celebró en el Aquarium de Donostia – San Sebastián. Aquella conferencia fue un hito en San Sebastián. A mí personalmente me marco, ya que fue diferente a las demás conferencias a las que yo había asistido, y me dije que si él lo podía haber hecho, yo también quería dar mis Conferencias de la misma manera. Desde aquí le quiero dar las gracias porque él, José Ángel nos marco y nos abrió las puertas de una nueva escuela de formación e información. Gracias José Ángel por tu gran humanidad. (Manuel)

FOTO 019 Mª Del Cristo González, Javier Castro y Mercedes Novo

El Acto de Clausura estuvo presidido por: Mª Del Cristo González Ramos. Directora del Complejo Hospitalario Universitario de la Candelaria. Mercedes Novo Rodríguez. Directora de la Escuela Universitaria de Enfermería y por Francisco Javier Castro Molina. Director del Seminario Canario Permanente de Historia de la Enfermería.
 
Acabada una magnífica jornada para el estudio y aprendizaje de la Historia de la Enfermería, se procedió a la Inauguración de la Exposición “100+1: Conmemorando el camino recorrido de la Enfermería Canaria”, a la que volvió acudir la Concejala de Cultura del Excelentísimo Ayuntamiento de San Cristóbal de La Laguna, Sra. Dña. María José Castañeda Cruz, con las demás personalidades de Enfermería tanto del Colegio Profesional como de los Hospitales de la isla, además de todos los congresistas que han acudido a la jornada.

La OMS establece que la Enfermería es capaz de abarcar la atención autónoma y en colaboración dispensada a personas de todas las edades, familias, grupos y comunidades, enfermos o no, y en todas circunstancias, comprendiendo la promoción de la salud, la prevención de enfermedades y la atención dispensada a enfermos, discapacitados y personas en situación terminal. La presente exposición ubicada en las dependencias del Convento de Santo Domingo en la ciudad de San Cristóbal de La Laguna, procura aglutinar la historia y el crecimiento de la profesión enfermera a lo largo de un siglo, partiendo de 1912, momento éste en el que se funda el actual Colegio Oficial de Enfermería de Santa Cruz de Tenerife.

FOTO 020 Autoridades académicas, Concejala y ponentes

Está articulada a partir de tres bloques: el primero se centra en la evolución de la indumentaria de los cuidadores profesionales que parte del medievo para llegar hasta la actualidad; el segundo, intenta retratar la historia Colegio Oficial en la provincia mediante imágenes logrando armar la trama que ha servido de base al crecimiento como profesión y desde el punto de vista académico, incluyendo la ambientación de lo que fue una consulta de practicante, figura que se mantuvo viva hasta 1952; por último, un tercer bloque en el que mediante audiovisuales se busca alegorizar el «orgullo de ser enfermera».

La exposición, que ha nacido como iniciativa del recién creado Seminario Canario Permanente de Historia de la Enfermería y del Colegio Oficial de Enfermería de Santa Cruz de Tenerife, con la colaboración de la Concejalía de Cultura del Ayuntamiento de La Laguna, podrá ser visitada de lunes a viernes hasta el 28 de junio en horario de 11:00 a 14:00 y de 17:00 a 20:00 horas.

FOTO 021 Congresistas Foro Canario Historia de la Enfermería

También hubo unas palabras de recuerdo para nuestra compañera Ana Luisa Velandia Mora, que también está con nosotros en la organización de la nueva Revista EGLE. Ella es la coordinadora de la Red Iberoamericana de Historia de la Enfermería, es enfermera colombiana.

A Javier Castro:
Tu magnífico trato y tu exquisita amabilidad han hecho sentirme como si estuviese en mi propia casa. Gracias por tu apoyo, tu dedicación y tu fantástico trabajo. También agradecer al Ilustre Colegio de Enfermería de Santa Cruz de Tenerife, encarnado en su gran presidente José Ángel y todos los compañeros y compañeras con los que he compartido estos dos días. Creo Javier que puedes estar encantado e ilusionado por como ha discurrido todo el evento, que ha superado con creces todas las expectativas. (Manuel)

A todos los compañeros/as y profesores/as que han trabajado para que este proyecto salga adelante, a los congresistas por su asistencia, sin ellos nunca se podrían celebrar estas jornadas; desde estas letras os quiero dar las gracias de todo corazón.

Me gustaría acabar con el texto que hay en la exposición de Enfermería Canaria y que nos tiene que hacer pensar para nuestro quehacer diario. Esta es nuestra profesión.

“Corresponde a los Enfermeros/as la dirección, evaluación y prestación de los Cuidados de Enfermería orientados a la promoción, mantenimiento y recuperación de la salud, así como a la prevención de enfermedades y discapacidades”.

FOTO 22 Exposición Enfermería Canaria

Dirección del Colegio de Enfermería de Santa Cruz de Tenerife
C/ San Martín Nº 63
Santa Cruz de Tenerife

AGRADECIMIENTOS
I Foro Canario de Historia de la Enfermería
Director: Francisco Javier Castro Molina
Ilustre Colegio Oficial de Enfermería de Santa Cruz de Tenerife
Presidente: José Ángel Rodríguez Gómez
Jesús Rubio Pilarte
Maider Ugartemendía Yerobi
Raúl Expósito González
Eva Tizón Bouza

Manuel Solórzano Sánchez
Enfermero Hospital Universitario Donostia de San Sebastián. Osakidetza /SVS
Colegiado 1.372. Ilustre Colegio de Enfermería de Gipuzkoa
Miembro de Enfermería Avanza
Miembro de Eusko Ikaskuntza / Sociedad de Estudios Vascos
Miembro de la Red Iberoamericana de Historia de la Enfermería
Miembro no numerario de la Real Sociedad Vascongada de Amigos del País. (RSBAP).